Na "mó de baixo" ...
Em surdina, garante o CEC, o Governo preparava-se para excluir as empresas da região Centro de apoios públicos, dando exclusividade às do Porto e de Lisboa. É «batota», protesta o empresário Almeida Henriques, que vê nesta movimentação «ilegal» um artifício perigoso em vésperas do novo quadro comunitário de apoio. As confederações da indústria e do comércio estão surpreendidas.
É o regresso da lógica bipolar entre Lisboa e Porto, com consequências possivelmente gravosas para o desenvolvimento económico das regiões, em particular da do centro do país. Na passada semana, ao querer inteirar-se dos processos de apoio para internacionalização de empresas, junto do ICEP Portugal, o Conselho Empresarial do Centro - Câmara de Comércio e Indústria (CEC) ficou a saber duas coisas: uma, com a qual concorda, é que 70% dos apoios serão para candidaturas em fileira (fileira de calçado, fileira de vestuário, etc…), a que o CEC também poderá aceder nesses moldes.
A outra novidade, mais problemática, é que uma decisão administrativa do Ministério da Economia e Inovação estaria para atribuir exclusividade a duas associações para os restantes 30% de apoios públicos. Precisamente à Associação Empresarial de Portugal (AEP), no norte (Porto), e à Associação Industrial de Portugal, no sul (Lisboa). Ao CEC - que representa 39 associações, cerca de 42 mil empresas – restar-lhe-ia, portanto, “pedinchar” à AEP e AIP qualquer entrada no processo.
Se isto não é mais uma prova da óbvia má vontade que o governo tem mostrado para com Coimbra - parece mesmo.
Só que neste caso não está apenas em causa a cidade e obras locais, mas toda uma região. Em causa está a projecção internacional do tecido empresarial da região centro, veículo essencial do desenvolvimento económico e social.
Será este o padrão que o governo irá adoptar no que toca a estas matérias?
Pelos vistos, Coimbra e a região centro estão mesmo na "mó de baixo" ...
É o regresso da lógica bipolar entre Lisboa e Porto, com consequências possivelmente gravosas para o desenvolvimento económico das regiões, em particular da do centro do país. Na passada semana, ao querer inteirar-se dos processos de apoio para internacionalização de empresas, junto do ICEP Portugal, o Conselho Empresarial do Centro - Câmara de Comércio e Indústria (CEC) ficou a saber duas coisas: uma, com a qual concorda, é que 70% dos apoios serão para candidaturas em fileira (fileira de calçado, fileira de vestuário, etc…), a que o CEC também poderá aceder nesses moldes.
A outra novidade, mais problemática, é que uma decisão administrativa do Ministério da Economia e Inovação estaria para atribuir exclusividade a duas associações para os restantes 30% de apoios públicos. Precisamente à Associação Empresarial de Portugal (AEP), no norte (Porto), e à Associação Industrial de Portugal, no sul (Lisboa). Ao CEC - que representa 39 associações, cerca de 42 mil empresas – restar-lhe-ia, portanto, “pedinchar” à AEP e AIP qualquer entrada no processo.
Se isto não é mais uma prova da óbvia má vontade que o governo tem mostrado para com Coimbra - parece mesmo.
Só que neste caso não está apenas em causa a cidade e obras locais, mas toda uma região. Em causa está a projecção internacional do tecido empresarial da região centro, veículo essencial do desenvolvimento económico e social.
Será este o padrão que o governo irá adoptar no que toca a estas matérias?
Pelos vistos, Coimbra e a região centro estão mesmo na "mó de baixo" ...