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Pharmácia de Serviço

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O pote sem fundo ...

Ao que parece, a magnânime ministra da cultura, “dispensou” aqueles 18 mecenas pelintras que queriam uma fundação para a Casa da Música, liderados por um tipo mais ou menos desconhecido, de sua graça Artur Santos Silva.
Dispensou e com toda a razão.
Então não é que eles queriam pôr o administrador-delegado da fundação a mandar naquilo tudo? Não pode ser!
Quem deve mandar na fundação (ou seja no dinheiro dos outros) é o director burmester, perdão, artístico, da casa da música (a ser “posto lá” pelo Governo)!
Por outro lado, uma casa da música tem que ter uma orquestra.
Ora se já há uma “à mão”, a Orquestra Nacional do Porto, vá de encafuá-la sem detença no respectivo “fosso”. O resto vê-se depois … quando a fundação tiver que começar a pagar a música!
Como se vê manifestas impertinências de quem pretendia suportar financeiramente um projecto sustentado e sustentável (como o é também a Fundação Serralves).
É evidente que a música não pode parar, tanto mais que a casa já está atrasadíssima.
Descansemos. A senhora ministra já tem na manga a solução mais viável e económica: um Instituto Público.
Aliás, é também a solução mais equitativa, porque a pagamos todos nós: os que vão na música e os que não vão!
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