Estamos quase, quase, quase lá
Como será (será?) do conhecimento de todos o nosso país não é o melhor dos mundos. Um défice que o governo diz ser astronómico (será?), uma justiça desajustada, uma moral "anómica"(!), um governo que só nos diz para ter esperança (em quem?), enfim várias "virtudes" que nos ajudam a arrastar um pesado quotidiano.
Valha-nos o Porto e o Sporting para nos dar algum alento: nesta vida ainda há quem tenha padecimentos bem maiores!
Pois bem. Neste país onde o governo impôs o aumento da idade da reforma quando tal não era ainda necessário, congelou a progressão dos funcionários públicos, retirou, de forma acriteriosa, benefícios sociais a um conjunto de "grupos profissionais" do estado, com base no princípio "revolucionário" de abolição de privilégios, neste país adiado, mas com TGV e OTA e ligações por IP entre todas as sedes de distrito, faltava uma medida decisiva para nos tirar da cauda da Europa: uma base de dados com os nomes dos peões que cometam infracções quando circulam nas estradas e arruamentos.
Através do Registo Individual dos Infractores não Condutores a DGV pretende «ter um conhecimento pormenorizado do comportamento dos peões para que se possa reduzir o número de acidentes que vitimam estas pessoas».
Decerto que para facilitar as coisas vão ser fixados limites de velocidade para os peões.
E estes vão passar a ser “matriculados” na DGV, única forma de se conseguir saber antes do embate, que aquele peão que se atravessou à nossa frente é o doidinho que tem a mania que é um Ferrari.
A matrícula deverá ser aposta na frente do peão, sobre a testa, e na traseira “onde as costas mudam de nome”. Sempre que um peão for “devidamente” atropelado, a sua matrícula deverá ser de imediato cancelada!
Por outro lado, quando se pretender fazer uma mudança do sentido de marcha, como por exemplo para ver uma montra, o peão deverá assinalar devidamente a manobra, levantando o braço do lado respectivo.
O que mais nos irá ainda acontecer? Cartão único. Registo de infractores não condutores. Estamos a ficar reduzidos a um número. Tal como o défice.
Valha-nos o Porto e o Sporting para nos dar algum alento: nesta vida ainda há quem tenha padecimentos bem maiores!
Pois bem. Neste país onde o governo impôs o aumento da idade da reforma quando tal não era ainda necessário, congelou a progressão dos funcionários públicos, retirou, de forma acriteriosa, benefícios sociais a um conjunto de "grupos profissionais" do estado, com base no princípio "revolucionário" de abolição de privilégios, neste país adiado, mas com TGV e OTA e ligações por IP entre todas as sedes de distrito, faltava uma medida decisiva para nos tirar da cauda da Europa: uma base de dados com os nomes dos peões que cometam infracções quando circulam nas estradas e arruamentos.
Através do Registo Individual dos Infractores não Condutores a DGV pretende «ter um conhecimento pormenorizado do comportamento dos peões para que se possa reduzir o número de acidentes que vitimam estas pessoas».
Decerto que para facilitar as coisas vão ser fixados limites de velocidade para os peões.
E estes vão passar a ser “matriculados” na DGV, única forma de se conseguir saber antes do embate, que aquele peão que se atravessou à nossa frente é o doidinho que tem a mania que é um Ferrari.
A matrícula deverá ser aposta na frente do peão, sobre a testa, e na traseira “onde as costas mudam de nome”. Sempre que um peão for “devidamente” atropelado, a sua matrícula deverá ser de imediato cancelada!
Por outro lado, quando se pretender fazer uma mudança do sentido de marcha, como por exemplo para ver uma montra, o peão deverá assinalar devidamente a manobra, levantando o braço do lado respectivo.
O que mais nos irá ainda acontecer? Cartão único. Registo de infractores não condutores. Estamos a ficar reduzidos a um número. Tal como o défice.