D Caio.
A respeito dos 70 estudos que se diz terem sido feitos sobre o Aeroporto da OTA, a memória trouxe ao presente o contro tradicional do D. Caio.
Rememoremos, pois!
Era um alfaiate muito poltrão, que estava a trabalhar à porta da rua. Como ele tinha medo de tudo, o seu maior gosto era fingir de valente.
Vai de uma vez, viu muitas moscas juntas e de uma pancada matou sete. Daqui em diante, não fazia senão gabar-se:
- Eu cá mato sete de uma vez!
Ora o rei andava muito triste, porque lhe tinha morrido na guerra o seu general D. Caio, que era o maior valente que havia. Como sabiam que o país não tinha quem mandasse combatê-las, as tropas inimigas puseram-se a caminho.
Os que ouviam o alfaiate andar a dizer por toda a parte “Eu cá mato sete de uma vez!” foram logo contá-lo ao rei.
Este lembrou-se de que quem era assim tão valente seria capaz de ocupar o posto de D. Caio. Assim, o gabarola foi levado à presença do rei, que lhe perguntou:
- É verdade que matas sete de uma vez?
- Saberá Vossa Majestade que sim.
- Então quero que vás comandar as minhas tropas e atacar o inimigo, que já nos está a cercar.
Mandou vir o fardamento de D. Caio e fê-lo vestir ao alfaiate, que era muito baixinho, e ficou com o chapéu de dois bicos enterrado até às orelhas. Depois disse que trouxessem o cavalo branco de D. Caio para o alfaiate montar. Ajudaram-no a subir para o cavalo, e ele já estava a tremer como varas verdes. E assim que o cavalo sentiu as esporas, botou à desfilada.
Aflito, o alfaiate desatou a gritar:
- Eu caio! Eu caio!
Todos os que ouviam por onde ele passavam diziam:
- Ele agora diz que é o D. Caio! Já temos homem!
O cavalo, que andava acostumado às batalhas, correu para o sítio em que estavam os soldados já a lutar, e o alfaiate sempre com medo de cair, a gritar como um desesperado:
- Eu caio! Eu caio!
O inimigo, assim que viu o cavalo branco do general valente e temido e ouviu o grito “Eu caio! Eu caio!”, conheceu o perigo em que estava. Logo disseram os soldados uns para os outros:
- Estamos perdidos, que lá vem D. Caio! Lá vem D. Caio!
E deitaram a fugir em debandada. Os soldados do rei foram-lhe no encalço e mataram neles.
O alfaiate ganhou a batalha assim só a agarrar-se ao pescoço do cavalo e a gritar “Eu caio!”.
O rei ficou muito contente com ele e em paga da vitória deu-lhe a princesa em casamento, e a verdade é que ninguém regateava os maiores louvores à bravura do sucessor do general D. Caio...
E assim, vamos tendo OTA!
Rememoremos, pois!
Era um alfaiate muito poltrão, que estava a trabalhar à porta da rua. Como ele tinha medo de tudo, o seu maior gosto era fingir de valente.
Vai de uma vez, viu muitas moscas juntas e de uma pancada matou sete. Daqui em diante, não fazia senão gabar-se:
- Eu cá mato sete de uma vez!
Ora o rei andava muito triste, porque lhe tinha morrido na guerra o seu general D. Caio, que era o maior valente que havia. Como sabiam que o país não tinha quem mandasse combatê-las, as tropas inimigas puseram-se a caminho.
Os que ouviam o alfaiate andar a dizer por toda a parte “Eu cá mato sete de uma vez!” foram logo contá-lo ao rei.
Este lembrou-se de que quem era assim tão valente seria capaz de ocupar o posto de D. Caio. Assim, o gabarola foi levado à presença do rei, que lhe perguntou:
- É verdade que matas sete de uma vez?
- Saberá Vossa Majestade que sim.
- Então quero que vás comandar as minhas tropas e atacar o inimigo, que já nos está a cercar.
Mandou vir o fardamento de D. Caio e fê-lo vestir ao alfaiate, que era muito baixinho, e ficou com o chapéu de dois bicos enterrado até às orelhas. Depois disse que trouxessem o cavalo branco de D. Caio para o alfaiate montar. Ajudaram-no a subir para o cavalo, e ele já estava a tremer como varas verdes. E assim que o cavalo sentiu as esporas, botou à desfilada.
Aflito, o alfaiate desatou a gritar:
- Eu caio! Eu caio!
Todos os que ouviam por onde ele passavam diziam:
- Ele agora diz que é o D. Caio! Já temos homem!
O cavalo, que andava acostumado às batalhas, correu para o sítio em que estavam os soldados já a lutar, e o alfaiate sempre com medo de cair, a gritar como um desesperado:
- Eu caio! Eu caio!
O inimigo, assim que viu o cavalo branco do general valente e temido e ouviu o grito “Eu caio! Eu caio!”, conheceu o perigo em que estava. Logo disseram os soldados uns para os outros:
- Estamos perdidos, que lá vem D. Caio! Lá vem D. Caio!
E deitaram a fugir em debandada. Os soldados do rei foram-lhe no encalço e mataram neles.
O alfaiate ganhou a batalha assim só a agarrar-se ao pescoço do cavalo e a gritar “Eu caio!”.
O rei ficou muito contente com ele e em paga da vitória deu-lhe a princesa em casamento, e a verdade é que ninguém regateava os maiores louvores à bravura do sucessor do general D. Caio...
E assim, vamos tendo OTA!