Catilinária
Ao que parece, Catalina Pestana, que vem desempenhando as funções de Provedora da Casa Pia, arrisca-se a "ser corrida" do cargo com recurso ao mesmo métido que vem sendo aplicado, nos últimos seis meses, a um vasto conjunto de dirigentes da administração pública - um indiferente silêncio da tutela que raia a "galeguice" e a absoluta falta de educação.
Contudo, se os métodos ficam e qualificam apenas quem os pratica, os cargos, esses, vão todos parar às maõs dos amigos (antigos "boys") do PS e do primeiro-ministro, visando-se a criação de uma pleiade de dirigentes "politicos" e "yes-men" ao "serviço" da vontade do governo (que não se confunde com o "interesse público").
No caso da Provedora da Casa Pia, para além do governo não deixar de pretender colocar nesse lugar, mais tarde ou mais cedo (e agora é tempo de autárquicas ... só se fala nisso depois do dia 10, por causa dos efeitos colaterias) mais um "amigo" desempregado do PS ou do primeiro-ministro (eventualmente algum candidato autárquico a quem as urnas tenham sido madrastas), o caso apresenta contornos mais graves.
É que neste momento decorre um processo crime em que estão em causa, de um lado, crianças da Casa Pia, e de outro, para além de outros, alguns políticos do PS, um dos quais tem ainda procesos a decorrer em tribunal respeitantes à definição da sua situação processual e outro é invocado insistentemente em depoimentos testemunhais.
Ora Catalina Pestana tem sido uma estrénua defensora das crianaças da Casa Pia, protegendo-as contra todas as pressões e influências externas, designadamente as que se relacionam com aquele processo.
Agora, nada mais conveniente para o PS - que se sentiu atingido a quando do início daquele processo e ainda hoje se sente "incomodado" - que o lugarzito vago de Provedor da Casa Pia, já que, para além de arranjar um "poiso" para mais um "amigo", pode colocar lá alguém que contribua decisivamente para para a engrenagem e tornar tudo mais difícil, fragilizando a posição da Casa Pia e das suas crianças - de modo a que, afinal, no proceso, tudo "fique tudo em águas de bacalhau".
A ver vamos se, mais ou menos insidiosamente, não vai ser assim.
Contudo, se os métodos ficam e qualificam apenas quem os pratica, os cargos, esses, vão todos parar às maõs dos amigos (antigos "boys") do PS e do primeiro-ministro, visando-se a criação de uma pleiade de dirigentes "politicos" e "yes-men" ao "serviço" da vontade do governo (que não se confunde com o "interesse público").
No caso da Provedora da Casa Pia, para além do governo não deixar de pretender colocar nesse lugar, mais tarde ou mais cedo (e agora é tempo de autárquicas ... só se fala nisso depois do dia 10, por causa dos efeitos colaterias) mais um "amigo" desempregado do PS ou do primeiro-ministro (eventualmente algum candidato autárquico a quem as urnas tenham sido madrastas), o caso apresenta contornos mais graves.
É que neste momento decorre um processo crime em que estão em causa, de um lado, crianças da Casa Pia, e de outro, para além de outros, alguns políticos do PS, um dos quais tem ainda procesos a decorrer em tribunal respeitantes à definição da sua situação processual e outro é invocado insistentemente em depoimentos testemunhais.
Ora Catalina Pestana tem sido uma estrénua defensora das crianaças da Casa Pia, protegendo-as contra todas as pressões e influências externas, designadamente as que se relacionam com aquele processo.
Agora, nada mais conveniente para o PS - que se sentiu atingido a quando do início daquele processo e ainda hoje se sente "incomodado" - que o lugarzito vago de Provedor da Casa Pia, já que, para além de arranjar um "poiso" para mais um "amigo", pode colocar lá alguém que contribua decisivamente para para a engrenagem e tornar tudo mais difícil, fragilizando a posição da Casa Pia e das suas crianças - de modo a que, afinal, no proceso, tudo "fique tudo em águas de bacalhau".
A ver vamos se, mais ou menos insidiosamente, não vai ser assim.