O ranço!
Sócrates tem tudo de "ratinho": manhoso, façanhudo, com aquela esperteza rasteira que não "voa" mas "desarma".
A bem dizer, nada de mais que a esperteza-regra no campo dos políticos portugueses. Que, aliás, tem sido o quanto-baste para votações homéricas em salvadores-da pátria-posteriores-perfeitos-desastres.
O que vem a propósito de eleiçõe autárquicas.
O PS deve estar convencido de que vai levar uma "abada". Mau grado a "amnésia estival", que "limpa", em Agosto, a memória das agruras e trogloditices governativas do semestre.
Mas para criar um "motivo de conversa de chacha" (para excluir o francesismo "fait divers") que ocupe as mentes de uma mole imensa que se deleita com as pasquinices mais bárbaras, vá de atirar para a arena o candodato PS às presidenciais: Mário Soares.
Enquanto Cavaco continua "embezerrado" a "pensar sobre a morte da bezerra", Mário Soares vai dando alento a uma esquerda que já se encontrava rendida, alento esse que vai servir tanto para as presidenciais como para as autárquicas.
Aqueles votantes socráticos, que desiludidos com o seu voto por terem que "trabalhar" mais uns anitos, por andarem a ser sarnados pelas finanças ou segurança social (esqueceram-se, sem querer, de qualquer cosita...) ou por terem que pagar a gasolina mais "carota", sentem uma renovada esperança.
"Soares é fixe"!
É a imagem do "nacional-porreirismo". E todo a gente gosta de "gaijos" "porreiros". E gosta de ser um "gaijo" "porreiro". E só é "gaijo" "porreiro" quem vota no "Mário". Porque (a ilusão é uma coisa tão bonita) o Mário é um "gaijo" "como nós"! E o Sócrates também (a ilusão não deixa ver nada; só foi pena aquela dos impostos e da idade da reforma)!
E então, vá de votar nas autárquicas. No PS claro.
E nas presidenciais "tá visto": "só dá" Mário!
Até lá, "conversas de chacha" sobre o "duelo" Mário/Cavaco, a idade do Mário, a fundação a ajudar à campanha, a campanha a ajudar a fundação, a importância das presidenciais, a importancia da esquerda dominar (ou não) todo o estado (como em 1995), o que é por dizer, todos os órgãos de soberania - presidente da república, assembleia da república, governo.
Será que a "direita" vai reagir? - ou preferirá "emaranhar-se" na sua própria "viscosidade"?
A bem dizer, nada de mais que a esperteza-regra no campo dos políticos portugueses. Que, aliás, tem sido o quanto-baste para votações homéricas em salvadores-da pátria-posteriores-perfeitos-desastres.
O que vem a propósito de eleiçõe autárquicas.
O PS deve estar convencido de que vai levar uma "abada". Mau grado a "amnésia estival", que "limpa", em Agosto, a memória das agruras e trogloditices governativas do semestre.
Mas para criar um "motivo de conversa de chacha" (para excluir o francesismo "fait divers") que ocupe as mentes de uma mole imensa que se deleita com as pasquinices mais bárbaras, vá de atirar para a arena o candodato PS às presidenciais: Mário Soares.
Enquanto Cavaco continua "embezerrado" a "pensar sobre a morte da bezerra", Mário Soares vai dando alento a uma esquerda que já se encontrava rendida, alento esse que vai servir tanto para as presidenciais como para as autárquicas.
Aqueles votantes socráticos, que desiludidos com o seu voto por terem que "trabalhar" mais uns anitos, por andarem a ser sarnados pelas finanças ou segurança social (esqueceram-se, sem querer, de qualquer cosita...) ou por terem que pagar a gasolina mais "carota", sentem uma renovada esperança.
"Soares é fixe"!
É a imagem do "nacional-porreirismo". E todo a gente gosta de "gaijos" "porreiros". E gosta de ser um "gaijo" "porreiro". E só é "gaijo" "porreiro" quem vota no "Mário". Porque (a ilusão é uma coisa tão bonita) o Mário é um "gaijo" "como nós"! E o Sócrates também (a ilusão não deixa ver nada; só foi pena aquela dos impostos e da idade da reforma)!
E então, vá de votar nas autárquicas. No PS claro.
E nas presidenciais "tá visto": "só dá" Mário!
Até lá, "conversas de chacha" sobre o "duelo" Mário/Cavaco, a idade do Mário, a fundação a ajudar à campanha, a campanha a ajudar a fundação, a importância das presidenciais, a importancia da esquerda dominar (ou não) todo o estado (como em 1995), o que é por dizer, todos os órgãos de soberania - presidente da república, assembleia da república, governo.
Será que a "direita" vai reagir? - ou preferirá "emaranhar-se" na sua própria "viscosidade"?