Depois, nada de espanto com os resutados eleitorais...
O pcp teimou fazer a festa do avante durante a pandemia e tudo se agachou miseravelmente. A quinta da atalaia encheu-se de gente, com lotações sucessivamente mais largadas sem qualquer critério. Mas como era o pcp - essa abencerragem em vias de extinção - permite-se tudo. Até que apoio a invasão da Ucrânia.
André Ventura era candidato às presidenciais onde obteve o terceiro lugar na votação, bem longe do candidato do pcp, que ficou lá para trás. Durante a campanha - que não foi proibida ou limitada - realizou uma actividade de propaganda política - um jantar - que por ser actividade política não pode ser impedida ou limitada. Pelo menos era o que diziam os comunas para fazerem a festa do avante e ninguém contestou.
Pois bem. Agora André Ventura vai a julgamento por desobediência no caso de jantar-comício durante estado de emergência.
É óbvio que isto é uma estupidez e vai dar em nada. Mas chateia, mói e permite, até acabar, que a comunicação social e as comentadeiras do costume possam dizer mais umas quantas equinidades a propósito do caso. Com isto até parece que já não é só o primeiro ministro a fazer pura perseguição; agora são também os tribunais. Contudo, nada que seja de estranhar...