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segunda-feira, 30 de novembro de 2015... Morreu o PS. Viva o PS! por Maria de Fátima Bonifácio, no Observador
Para se perceber bem o que é o “costismo”, para além da pessoa, dos métodos e das circunstâncias do próprio Costa, basta atentar na atitude dos barões socialistas ricos de há muito ou ricos de há pouco. Almeida Santos, essa referência tutelar do PS, assiste a tudo impávido e sereno; quem cala consente. Jorge Coelho diz de António Costa o pior possível em privado e enaltece-o na televisão. O “costismo” não os ameaça, favorece-os. O “costismo” significa o dobre a finados pelo Partido Socialista fundado por Mário Soares e triunfalmente defendido por Mário Soares contra o Partido Comunista. E anuncia o nascimento de um novo partido desembaraçado de identidade ideológica, pronto a envergar qualquer ideologia que lhe sirva de instrumento para se alçar ao poder. O poder pelo poder, traduzido no deleite de mandar e simbolizado pelo carro preto com motorista e um cortejo de assessores; e sobretudo o poder como instrumento e oportunidade para “subir na vida” e fazer dinheiro.
Numa coisa, porém, se engana Maria de Fátima Bonifácio.
O actual ps é, tal como o "anterior", mais uma construção de mário soares.
Foi soares quem, depois de o ter apoiado mas entretanto (pessoalmente) desagradado com Seguro, inventou e impôs costa ao ps, depois de uma vitória de seguro nas europeias que não sendo avassaladora, era uma vitória...
Foi soares quem inventou nóvoa a presidente e o impôs ao ps e a costa...
E foi soares quem depois da derrota estrondosa de costa, inventou a solução que hoje existe para o ps estar agora no governo. O seu silêncio cúmplice é mais que evidente prova disso.