É preciso repetir: o Ocidente podia ter evitado tudo isto. Deveria ter subido a parada, sem esperar que Putin avançasse: imposto sanções à Rússia, ao nível das atuais, logo em 2014, e oferecido imediatamente à Ucrânia a proteção da UE e da NATO. Não queriam provocar a Rússia? Mas nada provoca tanto como a fraqueza. A Ucrânia tem problemas para resolver antes de integrar a UE e a NATO? Mas os países bálticos não os teriam, se estivessem de fora? Vamos entender-nos: na situação da Ucrânia, as garantias da UE e a NATO não deveriam ser vistas como um ponto de chegada, mas como o ponto de partida. Só em segurança a Ucrânia poderá arrumar a casa, e não antes.
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