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Pharmácia de Serviço

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Formas de dizer...

Um bosta da policia - na aprimorada e polidíssima semântica de uma conhecida personalidade anti-racista e bloquista - recorreu às redes sociais, na internet, fazendo uso do seu livre-arbítrio, para qualificar André Ventura de aberração, reforçando a sua gentileza com o apelo a que decapitem estes racistas nauseabundos que não merecem a água que bebem, qualificação e apelo naturalmente pacíficos e angélicos, sem qualquer apelo à violência com sangue, mas que, ainda assim, não mereceram a aprovação do comando geral da psp o qual, fascistica mas muito pertinentemente aplicou ao dito agente uma "porraditazeca" de dez dias de suspensão com perda de vencimento, ou seja pinates como diria o jesus do covid, tendo em conta a gentileza da alarvidade e o inequívoco apelo à violência e ao assassinato - apesar de, como é óbvio, a intenção ser apenas literária, ou seja, de construir uma alegoria... quer dizer, uma parábola ... isto é, uma hipérbole...

Evidentemente que o dito membro da bófia, indignado com o julgamento desprimoroso, crítico e sancionatório daquilo que ele entendia ser, no seu elevado critério ético-moral, uma distinta conduta e uma manifestação de primorosa educação de garboso chui anti-racista e ex-sindicalista (por expulsão), foi chorar-se para o papá, apelando ao inefável ministro eduardo "moe" cabrita, o qual muito solicitamente lhe suspendeu a pena e mandou devolver o salário perdido, assim desautorizando o comandante geral da psp, o que para o ministro em causa é o lado para onde dorme melhor...

Perante uma tão pertinente e ponderada ministerial decisão, como só o podia ser vinda de onde veio, Ventura terá deixado naquela "porra" do passarinho da internet, duas linhas onde dizia que se o senhor ministro acha que não é grave um polícia no activo - ou seja, um agente da autoridade do Estado - dizer que os racistas - mesmo nauseabundos, ainda são pessoas - tem que ser decapitados, então “Se é assim que vive a III República, eu também acho que Eduardo Cabrita devia ser decapitado!”. 
Vai daí, veio logo a vigilância do Twitter e suspendeu escrita de ventura por meio dia... Evidentemente que isso não foi nenhuma censura... Nada disso... Foi apenas uma acção de acordo com o livro de estilo...

Perante uma coisa destas, imagina-se o que não deverá ter acontecido ao que dizem ser uma "peça de teatro" intitulada Catarina e a beleza de matar fascistas, que se passeou pelo D. Maria e se passeia agora por ai, bem como ao seu autor - apesar de, contrariamente ao que possa dai ideia à primeira vista, a  dita "peça teatral", não alude, no seu título e no seu texto, à morte de fascistas. A peça é sublime, dizem para aí, insuspeitamente...!!! O que nela é dito tem que ser levado apenas à conta de literatura e de figuras de estilo e técnicas de escrita teatral...

Perante tudo isto bem somado, é de dizer - como dizia a velha do godinho - cá se vai andando co' a cabeça entre as orelhas... 

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