Afinal a falta de vergonha é geral...
De acordo com o demitido director geral de política da justiça, a célebre carta que continha informação falsa sobre o procurador José Guerra “foi preparada na sequência de instruções recebidas e o seu conteúdo integral era do conhecimento do Gabinete da senhora Ministra da Justiça desde aquela data”.
Não obstante esta pesada evidencia, o certo é que ao final da noite, António Costa reforçava a confiança em Francisca Van Dunem com uma última frase que é uma resposta ao ex-director geral que foi seu ex-adjunto e ex-conselheiro: “Os lapsos tiveram origem numa nota produzida na Direção Geral de Política de Justiça e comunicada à Reper e com mero conhecimento para arquivo ao Gabinete da Ministra da Justiça.”
Se ainda fosse preciso aferir algo sobre o carácter do senhor primeiro ministro, com isto ficamos devidamente esclarecidos.