Pharmácia de Serviço

A abencerragem que a esquerda alcandorou a presidente da AR veio titubear para a comunicação social um conjunto de dislates a respeito da realização das cerebrações parlamentares do "vinte cinco do quatro" pela brigada do reumático, comprovando claramente que tem um evidente curto-circuito neuronal, como facilmente se prova pelas seguintes afirmações:

1. "Porque é que a Assembleia da República, tendo estado pronta para votar a Lei do Estado de Emergência, agora tinha de fechar?" E dá a resposta de imediato: "Seria completamente estúpido." - nota-se claramente que o homem não é capaz de alcançar que é precisamente por a AR ter votado o estado de emergência que se torna completamente estúpido abri-la para celebrar o "binte cinco"...;

2. a Europa tem de "conseguir dar sinais", caso contrário corremos o risco de assistirmos "a um avanço de alternativas de extrema-direita fascizantes".
A ameaça, diz o presidente da Assembleia da República, é bem real, até porque, lembra, "tem tudo a ver com a utilização do medo e da mentira como instrumento político" que é "uma arma típica da extrema-direita". - lá está: o senhor quando fala em "sinais" queria dizer "muito, muito, dinheiro, dinheiro a rodos, para a esquerda esturrar "à balda" em amigos, sector publico e estados social", mas faltou-lhe a capacidade de expressão (o que já é recorrente...)...
Depois, quando quando fala em "alternativas" não percebe que se a esquerda demonstra que é absolutamente incapaz de governar a não ser que disponha de dinheiro (dos outros) à balda, talvez seja tempo de ser a direita a fazê-lo, ainda que sem necessidade de recorrer a "fassismos", já que a intimidação, a ameaça, o insulto, a violência física e o assassinato são coisas típicas da esquerda. Quem não se lembra dos slogans do pós-vinte cinco - "morte aos fascistas e a quem os apoiar"; fascistas para o campo pequeno, já", é preciso partir os dentes à reacção", "morte à burguesia", etc, etc. etc. - das prisões arbitrárias e dos assassinatos às mãos das reconhecidamente"fassistas" "fp25"...

3.  "o que seria estranho era a Assembleia não fazer a cerimónia do 25 de Abril", até porque, lembra Ferro Rodrigues, esta é uma das datas "mais importantes do ano", a par do debate do Estado da Nação e da discussão do Orçamento do Estado. - com esta brilhante tirada o homem arruma qualquer hipótese, ainda que remota, de poder ser considerado sãozinho da cabeça e obriga a concluir que efectivamente "fundiu". São coisas que acontecem.  Mas se já é grave quando tal aconteça com um anónimo eleitor, por exemplo um votantr no ps, muito mais grave se torna quando isso ocorre com o presidente de um órgão de soberania...

Assim, doravante, não há como não considerar, lamentávelmente, que o presidente da AR passou a ser o dr. ferro fundido...

This entry was posted on quarta-feira, 22 de abril de 2020 at 22.4.20. You can skip to the end and leave a response.