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Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

Deve estar a pensar: "missão cumprida"...!!!


Porque o expresso parece que se anda a especializar em campanhas persecutórias de todos os que ele acha que não são adequada e devidamente "politicamente correctos" à luz da sua apertada e selectiva "bitola" e se tem fartado de publicar artigos contra Abel Matos Santos por este, entre outras coisas, ter chamado “agiota de judeus” a Aristides Sousa Mendes, vale a pena, agora que Abel Matos Santos se demitiu dos órgãos de direcção do CDS, recordar o texto que o mesmo expresso publicou há uns anos atrás, a quando da publicação de uma livro do já falecido embaixador João Hall Themido:

"Um mito criado por judeus"
Um dos capítulos do livro, porventura o mais polémico, chama-se "A mitificação de Aristides de Sousa Mendes". O embaixador acusa o cônsul de "actuação irregular". "De forma totalmente irrealista, fala-se em 30 mil" o número de vistos "concedidos em apenas alguns poucos dias pelo cônsul e seus familiares, de forma cega, no consulado e até nos cafés da vizinhança". Themido sublinha "a necessidade de manter disciplina nos serviços que de forma directa ou indirecta pudessem, com a sua actuação, afectar o estatuto de neutralidade" do país. Para o embaixador, Aristides foi um "mito criado por judeus e pelas forças democráticas saídas do 25 de Abril". E mais à frente: "quando a família" do cônsul, "grupos judaicos e forças da esquerda ressuscitaram o assunto, procurei saber mais sobre o ocorrido". Observa que Aristides apenas "pertencia à carreira consular, considerada carreira menor em relação à carreira diplomática". Por outro lado, o processo disciplinar ao cônsul em Bordéus "foi o último de vários de que foi alvo ao longo da carreira, quase sempre por abandono do posto ou concussão". Nota que a maioria dos processos "desapareceu misteriosamente" do MNE e que o de Bordéus está "incompleto". Assim, considera "incompreensível criticar" o Ministério, "incluindo o ministro, por ter aplicado a lei nas circunstâncias da época".

Talvez o expresso queira agora apagar esse texto.

Outras e diversas "estórias" do dito cônsul podem também ser lidas aqui.
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