O que a alta comédia não dispensa é a parlapatice com que o sr. Costa abrilhantou o “evento”: “Cada língua representa um mundo e uma visão do mundo, é uma singularidade e uma pluralidade, é uma fixação e um movimento, é um passado, um presente e um futuro, é uma oportunidade e uma afirmação…” Quem fala assim não é gago. Nem, infelizmente, mudo. E quem fala assado? “Quero, neste momento, reafirmar o compromisso do Governo com a língua portuguesa, com os seus valores e as suas valências, da mais simbólica e poética à mais prática e instrumental”. Nem as “valências” faltaram (ainda que as sevilhas primassem pela ausência).
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on domingo, 11 de fevereiro de 2018 at 11.2.18.
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