Houve um tempo, não muito remoto, em que os broncos disfarçavam. Ou pelo menos tentavam. O “eng.” Sócrates, por exemplo, ainda procurava dissimular as suas extraordinárias deficiências com os tiques que, na inocência dele, julgava próprios das pessoas ilustres: passear cursos (que não frequentou), citar livros (que não leu) e assinar livros (que não escreveu). Agora, os carrocei…, perdão, os senhores no poder desistiram de mascarar o primitivismo. A brutalidade é servida sem filtros nem vergonha. E é por isso que o maior perigo da subjugação do regime à esquerda não é a ameaça à liberdade de expressão: é a ameaça à expressão propriamente dita. E falada. E, Deus os perdoe, escrita.
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on segunda-feira, 25 de dezembro de 2017 at 25.12.17.
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