A ler...
Costa seria talvez um bom general para Napoleão, e era disso que, segundo a oligarquia, o país precisava: um governante a quem tudo corresse bem, um “optimista”.
É óbvio que a oligarquia sabe que nada está assim tão bem. De facto, os oligarcas estão pessimistas. Tão pessimistas, que já só acreditam na sorte e no “pensamento positivo”.
Ontem, porém, houve luz na escuridão. O provedor da Misericórdia de Pedrogão Grande induziu Passos Coelho num lapso, de que o líder do PSD decidiu pedir desculpa. Foi a alegria do costismo. Era a sorte outra vez. Mas talvez o sarcasmo do regime tenha desta vez ficado demasiado patente: é que tivemos desculpas do líder da oposição por um pequeno comentário, mas nem uma palavra de contrição do governo pela incompetência e descontrole que mataram 64 pessoas e deixaram mais de 200 feridas.