Somos um grande "asilo"...
Hicham el Hafani, marroquino de 26 anos, entrou em Portugal em Outubro de 2013 alegando ser perseguido politicamente em Marrocos. Em vez de investigar as alegações, como fariam certas nações metediças, as autoridades daqui concederam-lhe num ápice o estatuto de refugiado.
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Mas a generosidade lusitana foi mais longe. Um mês depois de chegar o sr. Hafani já beneficiava de um subsídio estatal de 190 euros para gastos miúdos, alojamento gratuito (em Aveiro, cidade aprazível), alimentação idem e, por motivos que me escapam e talvez escapassem ao sujeito, "acompanhamento social". Em Julho de 2014, o sr. Hafani passou ao nível de "autonomizado", desceu para um quarto alugado na Gafanha da Nazaré e - sem arranjar qualquer emprego - subiu para uma subvenção de 250 euros mensais. Em data não especificada, requisitou naturalmente o rendimento mínimo, pedido que, numa absurda excepção ao altruísmo desta história, alguém rejeitou. Finalmente, há dias, suponho que em Marselha, a polícia francesa deteve o sr. Hafani, afinal um profissional da jihad, por suspeita de envolvimento na preparação de um atentado naquelas paragens.