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Pharmácia de Serviço

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Uma breve noção da Nação (quando se trata de futebol)...


Uma coisa foi a vitória da selecção no campeonato da Europa (...) outra coisa (...) foi a tentativa desesperada da oligarquia política para usurpar a alegria nacional: tivemos assim o sequestro dos autocarros da selecção, desviados para Belém; a folga municipal em Lisboa; e o ministro das finanças de cachecol da selecção em Bruxelas.

Em Belém, estiveram os chefes da oligarquia, paramentados a rigor. Quando os jogadores desembarcaram, agarraram-se-lhes como uma espécie de grandes parasitas. Houve sorrisos muito estudados, abraços com grandes palmadas nas costas, e selfies para os assessores porem no facebook. Dir-me-ão: mas certamente que o Estado tinha de assinalar a ocasião. Sim, claro que tinha, embora esta seja a mesma oligarquia que durante anos subsidiou uma razoável quantidade de artigos, livros e congressos a castigar o modo perverso como ditadura salazarista explorava o futebol.

Se alguém, daqui a uns tempos, tiver de ilustrar o esgotamento deste regime, poderá muito bem começar pelo dia de ontem. Não foi só o rapto da selecção. Foi o sorriso bacoco com que comunistas e bloquistas esperaram enquanto o presidente, a pretexto do entusiasmo pela selecção, enumerava as capitais provinciais do antigo ultramar e lia correspondência de Moçambique. O que andámos nós para aqui chegar.

Ao princípio, a ideia do regime era começar tudo de novo. Não apreciava fado, mas canções de “intervenção”. Não gostava de futebol, mas de atletismo. (...) O futebol e o fado voltaram logo. (...) Se o presidente for a Fátima, a geringonça também irá atrás? É o único F que falta daquela trilogia tradicional (Fado, Futebol e Fátima) que tanta urticária causava aos profissionais do progressismo.

Rui Ramos, O rapto da selecção no Observador
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