É terrível…
… a imbecilidade da esquerda… E pior que tudo, é que ela não (lhes) passa nem sequer melhora.
O PS tem vindo a insistir nas últimas semanas que o atual Governo está a exorbitar funções e decidir à pressa matérias importantes que vão condicionar o futuro Executivo. Esta quinta-feira, depois de Cavaco Silva ter assinado o decreto presidencial a marcar a data das legislativas, voltou à carga. No fundo, a oposição considera que o Governo de Passos já não tem legitimidade política para decidir sobre privatizações (esta quinta-feira o Conselho de Ministros aprovou a venda da CP Carga, a última privatização deste Governo) ou fazer a rotação de embaixadores no estrangeiro.
A esquerda (em boa verdade, toda ela e não só o ps) anda, há quatro anos, a dizer que o governo – apoiado por uma óbvia maioria parlamentar, clara, coesa e evidente – não tem legitimidade política para nada, muito menos para governar…
A qualquer "coisita", lá vem a mesma "lengalenga", triste, vácua, boa para "pobres de espírito", de que o governo não tem legitimidade politica (ou até, para os "esquerdalhos" mais "empedernidos", verdadeiramente nunca a teve … por não ser de esquerda…) e que, por isso, deve ficar estático, quieto, "congelado", vá-se lá saber até quando (ou, decerto, na lógica desse pensamento, até que a "esquerdalha" toda "assalte" e "ocupe" o poder politico…) – como se a insistência numa "imbecilidade" a transforme em pensamento sustentado, e daí, em verdade axiomática…
É evidente que isso é nada – e dá em nada.
Mas é de uma "apagada e vil tristeza" que quem pensa isto e, pior que isso, o diz pública e repetidamente sem se rir, constitua a alternativa de voto ao actual governo e à actual maioria.
É verdadeiramente mau. Mesmo muito mau…