Não vale a pena fazer cara de espanto…
… porque não é caso único…
O Estado está "cravadinho" de "neo-corporações" (não, não… as corporações não foram coisa apenas do Estado Novo. Agoa também as há; e bem piores…!!!) que se apropriam dele, dominando e parasitando serviços e organismos públicos, colocando-o ao seu serviço e ao serviço dos seus interesses, como se fossem coisa sua. E depois, dentro de cada corporação há ainda interesses de grupos e facções que se combatem e degladiam entre si pelo controlo e aproveitamente da "coisa pública". O sector da saúde é um exemplo. Mas não é "filho único". Por exemplo, as universidades não lhe ficam atrás…