"E zumba no caneco"…
Hoje, há novamente mais umas tartamudeadas e banais "chochices"…
O mundo continua a conhecer situações muito difíceis. Tudo tem vindo a modificar-se aceleradamente. As guerras inter-Estados nunca foram tantas como agora e tão graves. Os oceanos, tanto o Pacífico como o Atlântico, estão agressivos e cada vez há mais dificuldades em conter a sua força sem que as praias, onde as há, não sejam destruídas.
Por toda a parte tudo está em mudança e os oceanos têm tido um comportamento que aflige diferentes Estados. Alguns estão praticamente sem qualquer poder de intervenção por falta de dinheiro, como a Argentina e outros países latino-americanos.
O Brasil, Angola e Portugal são três grandes Estados do oceano Atlântico que, quando vierem melhores dias, vão dar um novo sentido à lusofonia.
É sabido que Angola tem tido muito interesse em Portugal e ainda bem que assim tem sido, dada a falta de sentido do atual governo português. O último discurso do primeiro-ministro, Passos Coelho, foi bastante surpreendente pelo que disse de natureza social e política.
O Presidente da República, Cavaco Silva, é um atento protetor de Passos Coelho, o que explica o que ambos preparam tendo em vista as próximas eleições legislativas, que seguramente o Partido Socialista poderá vir a ganhar. Quanto a isso, a esmagadora maioria dos portugueses, incluindo o Partido Comunista e os outros partidos, não devem ter ilusões, porque o essencial é evitar a vitória da coligação Passos Coelho-Paulo Portas, que tem vindo a destruir o que resta de Portugal, o que constitui uma tristeza profunda.
Nota 2: Houve eleições na Região Autónoma da Madeira, embora sem grandes alterações. Curiosamente, a figura principal da política madeirense foi Alberto João Jardim, de quem estive durante muitos anos próximo no Conselho de Estado. Sempre tive por Alberto João Jardim um grande respeito e simpatia. Acompanhou com grande dignidade toda a campanha eleitoral. É caso para lhe enviar um abraço neste período tão significativo da sua vida.
Et cetera, et cetera, et cetera…