Talvez seja altura de pensarmos decisivamente no nosso destino…
Em Portugal, o valor do défice público é de 6,4% do PIB e a dívida pública ascende a 124,1% do PIB.
Está visto – está mais que visto – que não produzimos o que precisamos para nos sustentar na dimensão que o Estado tem actualmente.
Não produzimos o suficiente – nunca produzimos o suficiente – para sustentar o Estado-administração e o Estado-prestacional.
Perante isso, quando é que, de uma vez por todas, nos conveceremos disto em vez de se andar a fazer "passeios" de autorcarro na ponte Salazar, dizendo que a ponte é do povo, como se isso resolvesse o défice e, em ultima análise, a fome…???
Quando é que cairemos na realidade para nos apercebermos – e percebermos de vez – de que não produzimos o necessário para sustentar uma descomunal máquina administrativa – designadamente autárquica – nem um estado social que, consabidamente carece de sutentabilidade e que também não há quem nos continue a emprestar dinheiro para vivermos "à rica"…???
Quandoa é que nos convencemos que ou reduzimos dráticamente as fontes de gasto (e desperdício) racionalizando – e racionando – o Estado ou vamos acabar na falência, na fome e na miséria mais profunda…???