É o que temos...
Só num país de carroceiros é que se permite e se admite com total naturalidade, como se isso seja um direito, que, na cerimónia de celebração do dia de Portugal, uma meia dúzia de comunas alarves se ponham a insultar o Presidente da República e o Primeiro Ministro. E que, parente a alarvidade, toda a comunicação social não se sinta incomodada e repetidamente relate e refira o facto com a maior das indiferenças, como se ele fosse a coisa mais natural e comum deste mundo.
Na verdade, com comportamentos destes, bem merecemos estar em crise – porque, realmente, estamos em crise profunda como povo.