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Pharmácia de Serviço

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Contestação e ruptura em grande quantidade...


Num debate sobre "Funções do Estado", que decorreu hoje na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, participou um economista, Jorge Bateira, para quem o actual governo "vai ter de sair" porque "não se imagina que ele possa fazer outro tipo de política" além da actual, que "é um fracasso". E que "vai ter que haver muita contestação social, muita pressão de vários lados, para que em dado momento se consiga alguma ruptura no governo".

Ao que parece, este senhor, para além de ser do "bloco" ou andar à volta dele, também é docente "a 30%", na Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Pela notícia, o que este senhor fez na conferência foi a apologia da queda do governo, a apologia da contestação pela contestação até à queda do governo – presume-se para que a esquerda volte ao poder.

Ora são muitos senhores como este – senhores que pensam coisas muito interessantes e muito certas porque muito de esquerda, que dizem coisas como a que foram ditas porque são de esquerda, que gostam muito do "bloco" porque se sentem de esquerda, que querem a queda do governo a todo o custo porque agem à esquerda – que enxameiam aquela "faculdade" que serve como "base". Ora isto faz com que ela seja uma verdadeira, total e absoluta "inexistência" no panorama das faculdades de economia nacionais e mais ainda, internacionais, sem qualquer projecção ou relevância.
Os rankings nacionais e internacionais comprovam-no e a realidade confirma-o. A banca, as multinacionais, as consultoras, as grandes empresas ignoram olimpicamente quem tanto verbera o capital, e dão preferência a graduados provindos de outras faculdades de Economia como sejam a Nova de Lisboa, a do Porto ou a da Católica, os quais atingem quase imediatamente após a graduação o pleno emprego. Graduados da "pós-moderna" economia de Coimbra é que "nicles"...
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