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Pharmácia de Serviço

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Isto não é pressão nenhuma...


Questionada sobre se Miguel Relvas teria razão para se sentir pressionado por a jornalista lhe ter dado 32 minutos para responder a uma pergunta, Bárbara Reis negou e respondeu que se trata de “um objectivo” temporal que a jornalista deu.

Como é evidente isto não é pressão nenhuma, tanto mais quanto se sabe que desrespeitado o "objectivo temporal", o jornalista se sente livre para dizer "tudo o que lhe der na gana", "interpretando" - e não, relatando - factos e circunstâncias. Portanto, ou respondes no tempo dado, ou estás "frito". Ora, como é de elementar ciência, isto não é nada pressionante...
(Aliás, se quisermos um exemplo de situação paralela (é só paralela ou parecida, mas não igual), basta lembrar os exames no liceu ou na faculdade: ou respondes no tempo que te dão ou chumbas... Como toda a gente sabe, isto não cria nenhuma pressão...)

Dir-se-á que, perante a "liberdade" jornalística há o "direito de resposta".
Só que esse direito não passa de uma forma do jornalista, no final da resposta, fazer uma nota sobre a mesma, ficando sempre com a "última palavra" - onde, naturalmente, coloca as palavras que quer...!!!
Isto para além de ao direito de resposta nunca ser dado o destaque jornalístico (geralmente é publicado num "canto") nem a oportunidade temporal (é, as mais das vezes, publicado quando o assunto já caiu no esquecimento ou deixou de ser novidade) da notícia...
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