Fazei uns aos outros...
As finanças (o Governo) decretou uma avaliação geral dos prédios urbanos, tendo em vista "actualizar" o valor matricial desses prédios. O mesmo é dizer que aquilo que se pretende é "torcer" ainda mais a "cornucópia" da recita dos municípios que são os proprietários desses imóveis, para lhes esportular mais uns centos de euros por cada imóvel.
Evidentemente que a avaliação do valor matricial dos prédios urbanos até poderia ser razoável e aceitável se os proprietários tirassem deles algum rendimento que se visse e, por outro lado, os municípios não fossem o que são: um demagógico e incontrolável sorvedouro de dinheiro. Mas nada disto é verdade.
Para proceder a estas avaliações, que seriam pagas, a administração fiscal criou uma bolsa de avaliadores (engenheiros, arquitectos e quejandos).
A avaliação que, de modo geral, utiliza dados que constam já das matrizes e é feita pela introdução desses dados num sistema informático que a calcula automaticamente. É, pouco mais pouco menos, aquilo que vulgarmente se designa por "encher chouriços".
Ora - é mais que evidente - que os ditos "avaliadores" já esfregavam as mãos de contentes a pensar que por esse trabalho de carregamento de dados - a que pomposamente se chama de "avaliação" - lhes iriam calhar grossos honorários, parte choruda do rendimento acrescido que os municípios vão auferir por essa avaliação. Mas o governo que anda avaro, arbitrou-lhe uns honorários muito contidos (em boa verdade, mesmo, mesmo muito contidos...) e parece que não abre mão desta sua avareza, até porque os imóveis a avaliar são muitos milhares (ou seja vários milhões...) e portanto a despesa com a avaliação será tanto maior quanto mais avultados forem os honorários a pagar por esta. Ora o que o país precisa é de receita e não de despesa...
Vai daí os avaliadores, que já pensavam atirar-se, com unhas e dentes, a esta súbita e inesperada "galinha dos ovos de ouro" - que vinha mesmo a calhar para colmatar a ausência de uns projectitos... - sentem-se defraudados...e recusam-se a carregar mais dados, perdão, a fazer mais avaliações.
Entretanto os proprietários dos imóveis agradecem esta recusa e prometem solidarizar-se com as "justas reivindicações" (o que é por dizer, pedir mais dinheiro) dos avaliadores - desde que estes não lhes avaliarem os imóveis ou forem módicos nessa avaliação.
Porém, com o desemprego que por aí grassa, talvez seja melhor os avaliadores pensarem duas vezes, porque deve haver por aí muito "menino" disposto a fazer essa "avaliação" pelo preço que está fixado ou até por menos. É a crise...
Evidentemente que a avaliação do valor matricial dos prédios urbanos até poderia ser razoável e aceitável se os proprietários tirassem deles algum rendimento que se visse e, por outro lado, os municípios não fossem o que são: um demagógico e incontrolável sorvedouro de dinheiro. Mas nada disto é verdade.
Para proceder a estas avaliações, que seriam pagas, a administração fiscal criou uma bolsa de avaliadores (engenheiros, arquitectos e quejandos).
A avaliação que, de modo geral, utiliza dados que constam já das matrizes e é feita pela introdução desses dados num sistema informático que a calcula automaticamente. É, pouco mais pouco menos, aquilo que vulgarmente se designa por "encher chouriços".
Ora - é mais que evidente - que os ditos "avaliadores" já esfregavam as mãos de contentes a pensar que por esse trabalho de carregamento de dados - a que pomposamente se chama de "avaliação" - lhes iriam calhar grossos honorários, parte choruda do rendimento acrescido que os municípios vão auferir por essa avaliação. Mas o governo que anda avaro, arbitrou-lhe uns honorários muito contidos (em boa verdade, mesmo, mesmo muito contidos...) e parece que não abre mão desta sua avareza, até porque os imóveis a avaliar são muitos milhares (ou seja vários milhões...) e portanto a despesa com a avaliação será tanto maior quanto mais avultados forem os honorários a pagar por esta. Ora o que o país precisa é de receita e não de despesa...
Vai daí os avaliadores, que já pensavam atirar-se, com unhas e dentes, a esta súbita e inesperada "galinha dos ovos de ouro" - que vinha mesmo a calhar para colmatar a ausência de uns projectitos... - sentem-se defraudados...e recusam-se a carregar mais dados, perdão, a fazer mais avaliações.
Entretanto os proprietários dos imóveis agradecem esta recusa e prometem solidarizar-se com as "justas reivindicações" (o que é por dizer, pedir mais dinheiro) dos avaliadores - desde que estes não lhes avaliarem os imóveis ou forem módicos nessa avaliação.
Porém, com o desemprego que por aí grassa, talvez seja melhor os avaliadores pensarem duas vezes, porque deve haver por aí muito "menino" disposto a fazer essa "avaliação" pelo preço que está fixado ou até por menos. É a crise...