O "choradinho" do costume...
Comissão de Inquilinos das Avenidas Novas quer constestar no Parlamento a proposta de lei de alteração das rendas.
É natural que os inquilinos não queiram ver as suas rendas aumentadas. Foi um mau hábito que já lhes vem desde o congelamento das rendas no Estado Novo. Mas os inquilinos das designadas "Avenidas Novas", em especial as situadas na freguesia de Alvalade - Avenida de Roma, Avenida da Igreja, Praça de Londres, Areeiro, Avenida Rio de Janeiro, Avenida do Brasil, Avenida EUA, por exemplo - não terão, todos eles (alguns talvez) especiais dificuldades financeiras.
Pretendem simplesmente manter rendas estupidamente pequenas de andares estupidamente grandes.
Se fossem pobres necessitados de qualquer subúrbio, ainda se compreenderia a preocupação e a contestação.
Agora os inquilinos da Avenidas Novas pretenderem que os seus senhorios mantenham as rendas nos valores irrisórios em que se encontram, providenciando habitação de bom nível a preços de habitação social é que não se compreende e é um completo absurdo.
Não cabe aos senhorios garantir o direito social à habitação. Isso é tarefa do Estado.
Os senhorios investiram em imóveis para ter rendimento. E para terem rendimento é necessário que as rendas sejam equitativamente equilibradas, de modo a proporcionarem-lhes o adequado retorno que permita libertar verbas para a conservação dos imóveis e pagamento dos impostos.
Se as rendas continuarem baixas, nunca haverá a possibilidade dos senhorios poderem fazer obras de conservação. Ninguém pode ser obrigado a fazer obras para manter um inquilino comodamente instalado por uma renda mixuruca. E se as rendas continuarem baixas a colecta de IMI também será menor (do que não virá também nenhum mal ao mundo, salvo para a respectiva câmara municipal...).
A mania dos inquilinos de que os senhorios hão-de ter que pagar as suas larguezas tem que acabar de vez. A bem de todos.
É natural que os inquilinos não queiram ver as suas rendas aumentadas. Foi um mau hábito que já lhes vem desde o congelamento das rendas no Estado Novo. Mas os inquilinos das designadas "Avenidas Novas", em especial as situadas na freguesia de Alvalade - Avenida de Roma, Avenida da Igreja, Praça de Londres, Areeiro, Avenida Rio de Janeiro, Avenida do Brasil, Avenida EUA, por exemplo - não terão, todos eles (alguns talvez) especiais dificuldades financeiras.
Pretendem simplesmente manter rendas estupidamente pequenas de andares estupidamente grandes.
Se fossem pobres necessitados de qualquer subúrbio, ainda se compreenderia a preocupação e a contestação.
Agora os inquilinos da Avenidas Novas pretenderem que os seus senhorios mantenham as rendas nos valores irrisórios em que se encontram, providenciando habitação de bom nível a preços de habitação social é que não se compreende e é um completo absurdo.
Não cabe aos senhorios garantir o direito social à habitação. Isso é tarefa do Estado.
Os senhorios investiram em imóveis para ter rendimento. E para terem rendimento é necessário que as rendas sejam equitativamente equilibradas, de modo a proporcionarem-lhes o adequado retorno que permita libertar verbas para a conservação dos imóveis e pagamento dos impostos.
Se as rendas continuarem baixas, nunca haverá a possibilidade dos senhorios poderem fazer obras de conservação. Ninguém pode ser obrigado a fazer obras para manter um inquilino comodamente instalado por uma renda mixuruca. E se as rendas continuarem baixas a colecta de IMI também será menor (do que não virá também nenhum mal ao mundo, salvo para a respectiva câmara municipal...).
A mania dos inquilinos de que os senhorios hão-de ter que pagar as suas larguezas tem que acabar de vez. A bem de todos.