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Pharmácia de Serviço

Há remédio para tudo ... pharmaciadeservico_at_gmail.com

A justificação dos telegramas...

Na "versão" em francês do "press release" da Wikileaks sobre a divulgação de telegramas diplomáticos (versão essa semelhante à espanhola e à portuguesa/brasileira mas diferente da "original" em inglês), alturas tantas, lê-se isto:

«Alors que les documents révèlent des abus et un cynisme épouvantables, le simple fait qu’ils puissent fuiter montre qu’il y existe des individus droits et courageux au sein du gouvernement, qui croient en la transparence et en une politique étrangère plus éthique. Ils cherchent à réformer les organisations dans lesquelles ils travaillent, objectif qui, comme le démontrent les câbles fuités, concerne les citoyens de tous les pays. Cette publication prouve que ces individus courageux ne sont pas impuissants - mais c’est la réaction mondiale à ces câbles qui déterminera à quel point une telle publication amènera le changement.»

Basta ler para se perceber a ética e o cinismo de quem leva a cabo uma tarefa destas, criticando a ética e o cinismo dos outros.

Ali se afirma "qu’il y existe des individus droits et courageux au sein du gouvernement, qui croient en la transparence et en une politique étrangère plus éthique". Mas quem se encontra ao alcance de documentos como estes e se permite passá-los a terceiros para que este dos divulgue, não parece que seja um "indivíduo recto e corajoso. Sempre se ouviu dizer, ao longo da história, que um indivíduo destes é sim um traidor...

Sabe-se - é um segredo de polichinelo - que, ao longo dos tempos, a politica externa dos países (de todos eles, sem excepção, mas principalmente dos mais influentes e/ou poderosos) foi recheada de excessos, de pressões, de negociações, de trocas, de chantagens, de negócios sujos, de subornos, de mortes, de raptos, de tratados de amizade e de ameaças, enfim, de coisas dizíveis e indizíveis. Sabe-se que é assim. Toda a gente sabe. Mas querer que a política externa de qualquer país seja transparente é uma completa idiotice. E pretender que a divulgação de comunicação diplomáticas é uma forma de "réformer les organisations dans lesquelles ils travaillent, objectif qui, comme le démontrent les câbles fuités, concerne les citoyens de tous les pays", é completamente cretino. E é infantil pretender que caiba ao cidadão de um país influir na forma como outro país leva a cabo a sua política externa.

Esta divulgação de comunicações diplomáticas permite uma vez mais mostrar a pulhice da condição humana. Primeiro, de quem faz politica internacional, depois, de quem tem acesso a documentos classificados e os divulga e, por fim, de todos aqueles que, louvando a moralidade desta revelação de documentos secretos, (que visa, apenas e exclusivamente, pôr em causa um único país, os EUA) se não manifestam do mesmo modo pela revelação dos documentos secretos de kremlin ou de pequim, ou por um acesso livre a todos os locais do Irão, sem exclusão das centrais nucleares, ou por um passeio livre em Pyongyang.

Quem e que interesses serve, afinal, a divulgação desta correspondência diplomática?
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