A dura crueza da nossa realidade
A irmã de Manuela (morta, pelo marido, dentro de uma ambulância, em Montemor o Velho), Teresa, está destroçada. Mas quer falar, diz, “para salvar outras”: “Ela sabia! Dizia muitas vezes que ele ia acabar por matá-la. Abria-lhe a porta porque tinha medo dele; e tinha medo dele porque neste país, com estas autoridades, ninguém ajuda, ninguém faz nada até acontecer uma tragédia.”