Saudir a água do capote ...
Os contribuintes queixam-se de alegados abusos dos fiscais de impostosO secretário de Estado dos Assuntos Fiscais repreendeu por escrito os responsáveis da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), em particular os serviços de execuções fiscais, em virtude das queixas apresentadas por contribuintes que alegam terem sido penhorados de forma irregular
O governo, que tem primado pelo incentivo ao "abuso" em matéria fiscal e pela total desconsideração dos mais elementares direitos dos contribuintes, vem agora, perante o adensar do protesto com fundadas e comprovadas razões, atribuir a culpa dessas ilegalidades aos funcionários "das cobranças" ...
Para além da atitude em si mesma - que um "português médio" classificaria, no mínimo, como "sacana" - certo é que os funcionários em apreço decerto que se limitaram a cumprir ordens, a actura em função de "objectivos" ou então a agir como viram agir os seus superiores, governo incluído - ou seja, sem respeito pelo direito e pelas normas jurídicas nem por ninguém, com o único e declarado objectivo de "conseguir receitas" ... à luz do princípio de que "os fins justificam os meios".
Como a coisa se tornou ostensiava demais e, fundamentalmente, como se aproximam eleições, o governo, de má consciência, vá de atirar as culpas sobre quem o serve, imputando aos seus funcionários os excessos e as ilegalidades, dando-se ares de moralista e de "virgem arrependida"...
Há casos em que, por bem menos, atitudes destas levam a que o nome da mãezinha dos seus autores seja atirado "para as ruas da amargura" ...
Mas no caso, nem vale a pena. Seria "gastar cera com ruim defunto".
Basta, muito simplesmente, que lá para Outubro de 2009, as pessoas, quando forem votar, se lembrem disto e votem em conformidade ...
O governo, que tem primado pelo incentivo ao "abuso" em matéria fiscal e pela total desconsideração dos mais elementares direitos dos contribuintes, vem agora, perante o adensar do protesto com fundadas e comprovadas razões, atribuir a culpa dessas ilegalidades aos funcionários "das cobranças" ...
Para além da atitude em si mesma - que um "português médio" classificaria, no mínimo, como "sacana" - certo é que os funcionários em apreço decerto que se limitaram a cumprir ordens, a actura em função de "objectivos" ou então a agir como viram agir os seus superiores, governo incluído - ou seja, sem respeito pelo direito e pelas normas jurídicas nem por ninguém, com o único e declarado objectivo de "conseguir receitas" ... à luz do princípio de que "os fins justificam os meios".
Como a coisa se tornou ostensiava demais e, fundamentalmente, como se aproximam eleições, o governo, de má consciência, vá de atirar as culpas sobre quem o serve, imputando aos seus funcionários os excessos e as ilegalidades, dando-se ares de moralista e de "virgem arrependida"...
Há casos em que, por bem menos, atitudes destas levam a que o nome da mãezinha dos seus autores seja atirado "para as ruas da amargura" ...
Mas no caso, nem vale a pena. Seria "gastar cera com ruim defunto".
Basta, muito simplesmente, que lá para Outubro de 2009, as pessoas, quando forem votar, se lembrem disto e votem em conformidade ...