Parvoíce e princípio da igualdade
«Acha bem que quem não tem carro deva financiar o preço dos combustíveis? Eu não acho» disse o primeiro ministro aos jornalistas
1. Os combustíveis estão cada vez mais caros. À medida que aumentam de preço, o Estado cobra cada vez mais imposto (porque a tributação é ad valorem, ou seja, é calculada com base numa percentagem incidindo sobre o valor a tributar).
Em finais de 2007, a quando da elaboração e aprovação do orçamento do Estado, as previsões de receitas originadas nas cobrança de impostos sobre os combustíveis assentavam em preços substancialmente mais baixos.
Neste momento o Estado está ver o volume de receitas dos impostos sobre os combustíveis a aumentar cada vez mais, ultrapassando assim o que tinha previsto no orçamento.
Se baixar os impostos sobre os combustíveis de modo a que arrecade a receita orçamentada não terá nenhum prejuizo o que significa que não obrigará os portugueses que não têm carro a sustentar os que o têm. Isto parece evidente.
A não ser que o primeiro ministro considere que os protugueses que têm automóvel são todos parvos ...!!!
2. Pela ordem de ideias do primeiro ministro, então quem não circula pelas SCUT, porque não tem automóvel, também não deve contribuir com os seus impostos para o seu financiamento ...!!!
Será que só há "pruridos" quando se trata de "financiar" o preço dos combustíveis?
1. Os combustíveis estão cada vez mais caros. À medida que aumentam de preço, o Estado cobra cada vez mais imposto (porque a tributação é ad valorem, ou seja, é calculada com base numa percentagem incidindo sobre o valor a tributar).
Em finais de 2007, a quando da elaboração e aprovação do orçamento do Estado, as previsões de receitas originadas nas cobrança de impostos sobre os combustíveis assentavam em preços substancialmente mais baixos.
Neste momento o Estado está ver o volume de receitas dos impostos sobre os combustíveis a aumentar cada vez mais, ultrapassando assim o que tinha previsto no orçamento.
Se baixar os impostos sobre os combustíveis de modo a que arrecade a receita orçamentada não terá nenhum prejuizo o que significa que não obrigará os portugueses que não têm carro a sustentar os que o têm. Isto parece evidente.
A não ser que o primeiro ministro considere que os protugueses que têm automóvel são todos parvos ...!!!
2. Pela ordem de ideias do primeiro ministro, então quem não circula pelas SCUT, porque não tem automóvel, também não deve contribuir com os seus impostos para o seu financiamento ...!!!
Será que só há "pruridos" quando se trata de "financiar" o preço dos combustíveis?
Tem toda a razão.
Mas pena é que os palhaços, que são os jornalistas da nossa comunicação social, não se "lembrem" de por a questão ao Sr. Sousa... vulgo Sócrates!!!
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