Há coisas mesmo, mesmo, oportunas ...
O que ainda há dias era impensável e irresponsável, passa a agora a ser admitido como verdadeira possibilidade e demonstração de responsabilidade governativa.
Assim, ao que parece, a execução em 2007 foi melhor do que o esperado. O Executivo já tem um objectivo mais ambicioso para 2008 e ganha espaço de manobra para um desagravamento fiscal em 2009
Nada disto teria outro significado, se, por mero acaso dos deuses, o desgravamento fiscal não fosse cair precisamente em 2009, que, decerto por desígnios das estrelas, é ano de eleições autárquicas e legislativas. Dir-se-á: coincidências ...
Pois é: mas há coincidências que são tudo menos coisas do acaso. Aqui, neste caso,"cheira" a que houve "engenharia orçamental" ...
E se não houve, então o governo prova à saciedade que "não sabe às quantas anda" em termos orçamentais e financeiros: prevê uma coisa e sai-lhe outra, estabelece uma política de resultados mas os resultados afinal não provêm dessa política, exactamente como se tudo se passasse fora da sua alçada e do seu controlo ...
Assim, ao que parece, a execução em 2007 foi melhor do que o esperado. O Executivo já tem um objectivo mais ambicioso para 2008 e ganha espaço de manobra para um desagravamento fiscal em 2009
Nada disto teria outro significado, se, por mero acaso dos deuses, o desgravamento fiscal não fosse cair precisamente em 2009, que, decerto por desígnios das estrelas, é ano de eleições autárquicas e legislativas. Dir-se-á: coincidências ...
Pois é: mas há coincidências que são tudo menos coisas do acaso. Aqui, neste caso,"cheira" a que houve "engenharia orçamental" ...
E se não houve, então o governo prova à saciedade que "não sabe às quantas anda" em termos orçamentais e financeiros: prevê uma coisa e sai-lhe outra, estabelece uma política de resultados mas os resultados afinal não provêm dessa política, exactamente como se tudo se passasse fora da sua alçada e do seu controlo ...