Fogo ao rabo ...
Depois de uma sucessão de incidentes - leia-se assassinatos - na "noite" portuense, de que não se via fim nem modo de se lhe por côbro (e menos ainda, saber quem seriam os responsáveis), há uns dias atrazado, o procurador geral da República, Pinto Monteiro, nomeou a procuradora Maria Helena Fazenda para dirigir e coordenar a investigação de todo os inquéritos aos homicídios relacionados com o negócio da noite portuense.
Face a esta atitude, a direcção da PJ, os seus agentes, e os "valetes" do MP do Porto, refilaram, mostrando desagrado.
Certo é que, por coincidência ou não, a Polícia Judiciária (PJ) do Porto levou a cabo na madrugada de hoje uma vasta operação que envolveu mais de 50 buscas e que resultou na detenção de oito pessoas, na apreensão de elevadas quantidades de droga, incluindo dois quilos de cocaína, e um vasto arsenal bélico. Entre os detidos figura Bruno Pinto - aliás, Bruno Pidá, como é conhecido o líder dos seguranças da Ribeira - a quem a PJ confiscou uma arma de 9mm.
É evidente que não se sabe se a diligência levada a cabo pelo PGR surtiria algum efeito prático, ou permitiria melhores resultados dos que os obtidos até agora.
Mas uma virtude vai ter como certa: toda a gente vai considerar que ela foi a razão para esta acção da PJ. Dito de outro modo: se não fosse essa nomeação, os seguranças do Porto ainda andariam hoje aos tiros uns aos outros, à espera que a crise passasse.
De vez em quando, há situações em que, para se resolverem, é mesmo preciso chegar-lhes "fogo ao rabo" ...
Face a esta atitude, a direcção da PJ, os seus agentes, e os "valetes" do MP do Porto, refilaram, mostrando desagrado.
Certo é que, por coincidência ou não, a Polícia Judiciária (PJ) do Porto levou a cabo na madrugada de hoje uma vasta operação que envolveu mais de 50 buscas e que resultou na detenção de oito pessoas, na apreensão de elevadas quantidades de droga, incluindo dois quilos de cocaína, e um vasto arsenal bélico. Entre os detidos figura Bruno Pinto - aliás, Bruno Pidá, como é conhecido o líder dos seguranças da Ribeira - a quem a PJ confiscou uma arma de 9mm.
É evidente que não se sabe se a diligência levada a cabo pelo PGR surtiria algum efeito prático, ou permitiria melhores resultados dos que os obtidos até agora.
Mas uma virtude vai ter como certa: toda a gente vai considerar que ela foi a razão para esta acção da PJ. Dito de outro modo: se não fosse essa nomeação, os seguranças do Porto ainda andariam hoje aos tiros uns aos outros, à espera que a crise passasse.
De vez em quando, há situações em que, para se resolverem, é mesmo preciso chegar-lhes "fogo ao rabo" ...