Na via da "morte lenta" dos notários ...
Não conseguindo extinguir os notários de vez, o governo opta pela "táctica da gibóia" - "sufocação por sucessivos apertos": ele é a "empresa na hora", a "associação na hora", a "casa na hora", a liberalização dos actos notariais, e por aí fora.
O mais recente "apertão" é a anunciada liberalização dos preços dos actos notariais. Se em relação aos actos ainda exclusivamente notariais, a liberalização é só para os baixar, pois vão ser estabelecidos tectos máximos - os preços actualmente em vigor - quanto àqueles em que já são praticados por outras entidades, há completa liberalização.
Ou seja: naqueles actos em que os notários detêm a exclusividade, o "tecto máximo" é o preço actualmente em vigor; nos que são praticados por outras entidades, como os advogados, liberaliza-se completamente. É evidente que, com a "chusma" de licenciados em direito que as respectivas faculdades fabricam em série e a corrida à advocacia na qual a Ordem dos Advogados não tem posto ordem nenhuma, já se está mesmo a ver advogados a "dedicar-se" à práctica de actos notariais, com uns preços "jeitosinhos". Não tarda, voltamos a ter aí os velhos "tabeliões" ...
O mais recente "apertão" é a anunciada liberalização dos preços dos actos notariais. Se em relação aos actos ainda exclusivamente notariais, a liberalização é só para os baixar, pois vão ser estabelecidos tectos máximos - os preços actualmente em vigor - quanto àqueles em que já são praticados por outras entidades, há completa liberalização.
Ou seja: naqueles actos em que os notários detêm a exclusividade, o "tecto máximo" é o preço actualmente em vigor; nos que são praticados por outras entidades, como os advogados, liberaliza-se completamente. É evidente que, com a "chusma" de licenciados em direito que as respectivas faculdades fabricam em série e a corrida à advocacia na qual a Ordem dos Advogados não tem posto ordem nenhuma, já se está mesmo a ver advogados a "dedicar-se" à práctica de actos notariais, com uns preços "jeitosinhos". Não tarda, voltamos a ter aí os velhos "tabeliões" ...