Inexplicável ausência
O secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho, garante que o Governo já participou e vai continuar a participar nas celebrações do centenário de Miguel Torga que estão a decorrer ao longo de todo o ano: «Não há ausência nenhuma do Governo. Isto é uma especulação inacreditável que eu considero injustificada, porque o sr. primeiro-ministro e a sra. ministra da Cultura participaram, ainda recentemente, no lançamento da primeira pedra do espaço Miguel Torga em São Martinho de Anta, a ministra participou em Vila Real numa homenagem, eu próprio me desloquei a Sabrosa para me associar a homenagens a Miguel Torga».
Só em Coimbra, cidade onde Miguel Torga frequentou a Universidade, se formou em medicina, publicou os seus livros, onde toda a vida viveu exerceu as suas actividades de médico, escritor e poeta, onde frequntou tertúlias e discutiu ideias é que não apreceu ninguém do governo ...
Que coincidência, no mínimo curiosa, quando o que estava em causa, em Coimbra, era a inauguração de um museu na casa que foi de Miguel Torga, onde viveu grande parte dos seus dias, que foi adquirida e recuperada a expensas da câmara municipal - que por mera acaso da vida, não é do PS - e que contém o espólio do escritor doado pela própria família.
Pelos vistos, para o governo nada disto é relevante para obrigar à presença nas cerimónias realizadas de um seu membro porque o que para ele está em causa é uma inicitiva e obra de uma câmara municipal que não tem estado propriamente disposta a aturar as sobrancerias governamentais ...
Está mais que visto: em Coimbra, cerimónia de homenagem a Miguel Torga da iniciativa da câmara, nunca vai meter gente do governo.
Nesse dia, vai sempre haver um qualquer "motivo pessoal" ou "ausência no estrangeiro" para justificar a falta ...
Só em Coimbra, cidade onde Miguel Torga frequentou a Universidade, se formou em medicina, publicou os seus livros, onde toda a vida viveu exerceu as suas actividades de médico, escritor e poeta, onde frequntou tertúlias e discutiu ideias é que não apreceu ninguém do governo ...
Que coincidência, no mínimo curiosa, quando o que estava em causa, em Coimbra, era a inauguração de um museu na casa que foi de Miguel Torga, onde viveu grande parte dos seus dias, que foi adquirida e recuperada a expensas da câmara municipal - que por mera acaso da vida, não é do PS - e que contém o espólio do escritor doado pela própria família.
Pelos vistos, para o governo nada disto é relevante para obrigar à presença nas cerimónias realizadas de um seu membro porque o que para ele está em causa é uma inicitiva e obra de uma câmara municipal que não tem estado propriamente disposta a aturar as sobrancerias governamentais ...
Está mais que visto: em Coimbra, cerimónia de homenagem a Miguel Torga da iniciativa da câmara, nunca vai meter gente do governo.
Nesse dia, vai sempre haver um qualquer "motivo pessoal" ou "ausência no estrangeiro" para justificar a falta ...