Não é preciso tanto ...
PS admite alterar a lei para evitar casos como o da professora com leucemia.
O PS pretende agora sacudir a água do capote neste caso, a todos os títulos lamentável, pretendendo fazer crer que se está perante uma caso de falta ou ausência de legislação, que ele vai prontamente resolver, quando o que está em causa é uma práctica administrativa da CGA, eventualmente por "sugestão" de quem nela exerce a tutela. Tudo, tendo em vista poupar mais uns "tostões" em aposentações, por causa do défice, da Ota, do TGV e de desvarios quejandos ...
Na verdade, e de acordo com a notícia, foi a junta médica que determinou o regresso ao serviço da professora doente. Ora, a mesma junta médica podê-la-ia ter considerado incapaz de regressar ao serviço, propondo imediatamente a sua aposentação por doença. Ficaria desligada do serviço e deixaria de ter de comparecer às aulas.
Não se compreende como é que uma junta médica não "nota" que alguém está grave e irremediavelmente doente, quando o funcionário tem que apresentar à junta médica um conjunto de documentação e exames médicos comprovativos do seu estado clínico. Por outro lado a própria junta dispõe de mecanismos para se certificar do estado de doença ...
Como é que - ou melhor, porque é que - a junta médica, perante um quadro clínico que deveria ser por demais evidente, entendeu que a professora estava apta a regressar ao serviço?
E como é que, um mês mais tarde, a professora foi aposentada sem se ter submetido a nova junta médica?
Há mistérios que a razão desconhece ...
Mas voltado à "lavagerm da face" do PS: não é preciso o ilustre grupo parlamentar incomodar-se a legislar mais um bocadinho, que legislação já há que chegue ...
Para o efeito pretendido tanto basta que a práctica administrativa da CGA seja consentânea e não unicamente balizada pelo critério economicista da poupança em aposentações ...
Mudando de registo. O ministério das finanças, que tutela a CGA, interpelado sobre esta situação anómala, reagiu como já começa a ser costume nas reacções do governo, sempre que se sente apertado e desprovido de razão: de forma canalha.
Para este ministério «A Caixa Geral de Aposentações seguiu todos os procedimentos legais previstos nesta matéria». E bonda ...!!!
Que se "lixem" os funcionários que estão (verdadeiramente) doentes e passaram uma vida inteira a efectuar os descontos para a CGA que o Estado lhes exigiu, prometendo-lhe, em troca, uma reforma. A Caixa Geral de Aposentações não está lá para dar "borlas" ...
O princípio agora vigente na matéria é: Ou trabalhas até ao fim da vida, ou não recebes reforma ...!!!
O PS pretende agora sacudir a água do capote neste caso, a todos os títulos lamentável, pretendendo fazer crer que se está perante uma caso de falta ou ausência de legislação, que ele vai prontamente resolver, quando o que está em causa é uma práctica administrativa da CGA, eventualmente por "sugestão" de quem nela exerce a tutela. Tudo, tendo em vista poupar mais uns "tostões" em aposentações, por causa do défice, da Ota, do TGV e de desvarios quejandos ...
Na verdade, e de acordo com a notícia, foi a junta médica que determinou o regresso ao serviço da professora doente. Ora, a mesma junta médica podê-la-ia ter considerado incapaz de regressar ao serviço, propondo imediatamente a sua aposentação por doença. Ficaria desligada do serviço e deixaria de ter de comparecer às aulas.
Não se compreende como é que uma junta médica não "nota" que alguém está grave e irremediavelmente doente, quando o funcionário tem que apresentar à junta médica um conjunto de documentação e exames médicos comprovativos do seu estado clínico. Por outro lado a própria junta dispõe de mecanismos para se certificar do estado de doença ...
Como é que - ou melhor, porque é que - a junta médica, perante um quadro clínico que deveria ser por demais evidente, entendeu que a professora estava apta a regressar ao serviço?
E como é que, um mês mais tarde, a professora foi aposentada sem se ter submetido a nova junta médica?
Há mistérios que a razão desconhece ...
Mas voltado à "lavagerm da face" do PS: não é preciso o ilustre grupo parlamentar incomodar-se a legislar mais um bocadinho, que legislação já há que chegue ...
Para o efeito pretendido tanto basta que a práctica administrativa da CGA seja consentânea e não unicamente balizada pelo critério economicista da poupança em aposentações ...
Mudando de registo. O ministério das finanças, que tutela a CGA, interpelado sobre esta situação anómala, reagiu como já começa a ser costume nas reacções do governo, sempre que se sente apertado e desprovido de razão: de forma canalha.
Para este ministério «A Caixa Geral de Aposentações seguiu todos os procedimentos legais previstos nesta matéria». E bonda ...!!!
Que se "lixem" os funcionários que estão (verdadeiramente) doentes e passaram uma vida inteira a efectuar os descontos para a CGA que o Estado lhes exigiu, prometendo-lhe, em troca, uma reforma. A Caixa Geral de Aposentações não está lá para dar "borlas" ...
O princípio agora vigente na matéria é: Ou trabalhas até ao fim da vida, ou não recebes reforma ...!!!