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Pharmácia de Serviço

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Pois é ... pois é ... mas vai em primeiro lugar ...

A votação que garantia, ontem, a vantagem de Salazar no concurso Os Grandes Portugueses (ainda se pode votar até ao fim da Grande Final do programa, no próximo domingo) estava nos 52 mil.

Afinal, um número que não encheria o estádio da Luz (65 647 lugares); um resultado inferior à população de concelhos como a Figueira da Foz (63 144 habitantes), Amarante (61 029) ou Mafra (62 009); um score que ainda era inferior ao conseguido por Garcia Pereira nas Presidenciais de 2001 (reeleição de Jorge Sampaio), em que o candidato do PCTP/MRPP obteve 68 900 votos (1,59%) - desdenha o Diário de Notícias.
Pois é ... pois é ... Mas os outros, como Cunhal, por exemplo, nem aí chegaram ...!!!

Além disso, como sublinham algumas das personalidade contactadas pelo DN, a escolha televisiva não é sequer comparável a uma eleição política, onde cada eleitor tem apenas direito a votar uma vez, já que o mesmo cidadão pode ir fazendo as chamadas que entender, desde que feitas de telefones diferentes - Pois é ... pois é ... mas essa possibilidade aplica-se a todos os "grandes portugueses" ... Ou será que ela passa a ser ilegítima quando se verifique em relação a Salazar?
Mas será que passa pela cabeça de alguém que os potenciais votantes em Salazar mandaram instalar em suas casas mais linhas telefónicas e compraram novos telemóveis só para poder votar várias vezes naquele que considerem o maior protuguês?

E, no entanto, quando D. Afonso Henriques surge em segundo lugar no concurso da RTP, com "apenas" 30 mil votos, e Álvaro Cunhal caiu para terceiro, com 25 mil, pode ter sido já encontrado o vencedor do programa que os políticos remetem para o puro domínio do entretenimento e a que os historiadores não reconhecem validade científica - podemos ficar descansados. Um grupo de notáveis historiadores não reconhece "validade científica" ao programa.
Mas quem é que lhe atribuiu ou pretendeu atribuir "validade científica"?
Mas quem é que acha que a história é feita em programas televisivos?
Porém, certo é também que a história não é aquela que é feita por aqueles historiadores.

Sintomático - apenas sintomático e nada mais, já que o programa é apenas uma brincadeira - é o facto dos dois maiores portugueses serem, ainda assim, Salazar e D. Afonso Henriques.

Resta saber - mas nunca saberemos - se, ganhando Cunhal a votação, o programa passaria a ter, para aqueles historiadores, "valia científica"?

Pois é ... pois é ... o programa vale o que vale, toda a gente pode telefonar e votar em quem quiser com os telefones que quiser, mas, até ver, Salazar vai em primeiro lugar ...
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