Um engano (e não uma "asneira"...!!!)
João Cravinho afirma hoje, em entrevista ao Público, que estamos a recuperar elementos de governamentalização da Assembleia da República.
Não diremos, como o seu correligionário, que isto é uma "asneira". Simplesmente Cravinho engana-se!
O que está a acontecer no PS - onde quer que ele esteja, designadmente no Parlamento - é a sua "socratização". Coisa idêntica aconteceu ao PSD no tempo de Cavaco.
Quer Cavaco quer o primeiro ministro são "eucaliptos" que "secam" tudo em seu redor (usando a figura de Cadilhe).
A prova de que o PS está a ser "desertificado" está à vista na actuação do governo e dos seus deputados - ou seja do seu grupo parlamentar.
No governo, se o primeiro ministro diz "branco" todo o governo diz "branco" ainda que devesse dizer "negro como o bréu" por ser essa a realidade.
Se, por outro lado, se o primeiro ministro é arrogante e agressivo, os seus ministros, alguns deles bem marcadamente, são ainda mais "arrieiros" - decerto que para "mostrar serviço" ao chefe.
Por outro lado os deputados - ou, orgânicamente, o grupo parlamentar - vivem a reagir aos "humores" do "patrão" e pautar a sua acção em função dele. Não há-de tardar nada vão aparecer uns "mastins", verdadeiros guardas que destroçarão quem (se ainda houver alguém) se atrever a dissentir da voz do "chefe" ou a querer ter ideias fora do "alinhamento".
No cavaquismo também foi assim. Lembram-se?
Estamos em plena pujança do socratismo. Mas, tal como todos os "ismos", ir-se-a "esqueléticizando" e quando ficar completamente carcomido por uns e apodrecido por outros, ruirá " por dentro". (Foi também este o percurso e o fim do cavaquiasmo). Resta então dizer: Até lá ...!
Não diremos, como o seu correligionário, que isto é uma "asneira". Simplesmente Cravinho engana-se!
O que está a acontecer no PS - onde quer que ele esteja, designadmente no Parlamento - é a sua "socratização". Coisa idêntica aconteceu ao PSD no tempo de Cavaco.
Quer Cavaco quer o primeiro ministro são "eucaliptos" que "secam" tudo em seu redor (usando a figura de Cadilhe).
A prova de que o PS está a ser "desertificado" está à vista na actuação do governo e dos seus deputados - ou seja do seu grupo parlamentar.
No governo, se o primeiro ministro diz "branco" todo o governo diz "branco" ainda que devesse dizer "negro como o bréu" por ser essa a realidade.
Se, por outro lado, se o primeiro ministro é arrogante e agressivo, os seus ministros, alguns deles bem marcadamente, são ainda mais "arrieiros" - decerto que para "mostrar serviço" ao chefe.
Por outro lado os deputados - ou, orgânicamente, o grupo parlamentar - vivem a reagir aos "humores" do "patrão" e pautar a sua acção em função dele. Não há-de tardar nada vão aparecer uns "mastins", verdadeiros guardas que destroçarão quem (se ainda houver alguém) se atrever a dissentir da voz do "chefe" ou a querer ter ideias fora do "alinhamento".
No cavaquismo também foi assim. Lembram-se?
Estamos em plena pujança do socratismo. Mas, tal como todos os "ismos", ir-se-a "esqueléticizando" e quando ficar completamente carcomido por uns e apodrecido por outros, ruirá " por dentro". (Foi também este o percurso e o fim do cavaquiasmo). Resta então dizer: Até lá ...!