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Pharmácia de Serviço

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A "prancha da abordagem"


Titulava o Público de ontem no caderno PúblicoCentro (sem link): nomeação de independente para a DREC abre polémica no PS - Coimbra.

A coisa até nem teria importância se não fosse dar-se o caso da guerra ter como origem a nomeação de um “independente”, feita pelo governo (como é sua legítima e legal competência), para um lugar dirigente da administração pública – o de Director Regional de Educação do Centro – lugar esse que tem vindo a ser provisoriamente desempenhado por um “militante socialista”.

Sobre este facto a secção de educação (?!) da Federação Distrital de Coimbra do PS perguntava se para o Governo será proibido ser do PS, ao mesmo tempo que questionava o presidente da dita “federação”, o vereador/deputado Vítor Batista a esclarecer se foi ouvido pela ministra e se concorda com a substituição.

Para além das “guerrinhas” e “politiquices” entre as luminárias do PS de Coimbra – que, pelos vistos, se acham “personalidades públicas”, mas que ninguém conhece nem o próprio governo do partido a que pertencem… – transparece aqui a noção de como o PS (o PS, este PS, aquele que é chefiado pelo actual primeiro ministro, porque não há outro) entende que deve ser feita a nomeação para altos cargos públicos: o ministro respectivo pergunta ao respectivo presidente da federação distrital se este concorda com a nomeação de certa pessoa ou se não há ninguém do PS lá da terra interessado no lugar … Caso este não concorde ou haja um militante que tenha interesse no “lugarzinho” a escolha do ministro deve imediatamente ser precludida pela escolha do presidente da distrital, já que esta representa os interesses das bases…

Sobre isto já se disse “este mundo e o outro”, já se fizeram promessas de democraticidade e de transparência, e tudo continua exactamente na mesma: quando se trata de nomeação para altos cargos da administração pública, seja em Lisboa seja “parvónia”, continua o “saque” pelo partido no poder. Cujas estruturas locais se acham com uma espécie de “direito de pernada”: o de indicar para esse lugar quem quer que seja (nem que seja o mais “perfeito anormal”), desde que militante do partido …

A “abordagem” ao "barco" da administração pública e o subsequente “saque” dos lugares dirigentes (primeiros “os melhores”, mas depois todos os outros …) é uma coisa muito típica do PS … Alias não é preciso fazer um grande esforço de memória, para que nos lembremos do que foi a proclamação de “no jobs for the boys” que afinal não passou de um indisfarçável “saque” de lugares na administração pública de “boys” famintos …

O que é mais curioso de se observar é a confusão cada vez maior que existe entre o Estado, a administração pública e o PS.
O primeiro-ministro já disse que o PS ia discutir o país e a governação no seu congresso - note-se, um congresso de um partido.
As organizações distritais do PS entendem que têm direito de “nomear” quem bem entendem para os lugares cimeiros da administração pública lá da terra ...

No final de tudo isto, pode-se extrair uma conclusão, deveras engraçada, da “lógica” socialista coimbrã: os “independentes” (por mais inteligentes e capazes que sejam) não têm direito a lugares dirigentes da administração pública, já que nenhum partido os julgará capazes …por não serem seus militantes. Isso, já não aconteceria se o fossem …!!!

Portanto: "independentes", "filiem-se" e "militem" enquanto é tempo, se quiserem aspirar a lugares mais altos ...
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