estado do protocolo do estado
Depois de uma teimosia inicial o PS, com ajuda cúmplice do PSD (diga-se em abono da verdade) acabou por "enfiar" no protocolo do Estado "totelimundo", desde os assessores, consultores e adjuntos do PR (há alguns que até se vão pôr, luzidios, em "biquinhos de pés") passando pelos do presidente da AR e do primeiro-ministro, e acabando nos directores de serviço e os chefes de divisão isto já para não falar de mais uns tantos eleitos locais (neste caso, com a justificação "democrática" de terem sido eleitos).
Tudo visto, não há "cão nem gato" que não caiba no dito "protocolo" excepção feita para a Igreja e a família real. Logo, ou são "cão" ou são "gato"!
Porém, no afã desta lógica "inclusiva" destinada a "meter todos para excluir alguns", o PS (e o PSD, ou os respectivos negociadores) deve-se ter esquecido de que para além dos protocolares nº 48 (chefes de gabinete dos membros do governo), nº 52 (assesores, consultores e adjuntos do presidente da república, do presidente da assemebleia da república e do primeiro ministro), nº 56 (directores de serviço), nº 57 (chefe de divisão) e nº 58 (assessores e adjuntos dos membros do governo) ainda há oa cargos de chefe do gabinete do Presidente do Tribunal Constitucional, chefe do gabinete do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, chefe do gabinete do Presidente do Supremo Tribunal Administrativo e chefe do gabinete do Presidente do Tribunal de Contas, e que estes não foram protocolarizados.
Não tiveram, por isso, direito a um qualquer lugarzito na "hierarquia das cadeiras", nem que fosse no final da "guarnição".
Com tante generosidade para tanto cargo e para tante gente, esta (inexplicável) "economia" ou (deliberado) "esquecimento" é, no mínimo, desagradável.
Imagine-se que, pelas regras protocolares, os directores de serviço e os chefes de divisão daqueles tribunais têm assento no protocolo do Estado mas os chefe do gabinete do respectivo presidente "fica à porta, como o cão" ...
Dá a impressão que a deselegancia é, afinal, apanágio do protocolo do Estado.
Tudo visto, não há "cão nem gato" que não caiba no dito "protocolo" excepção feita para a Igreja e a família real. Logo, ou são "cão" ou são "gato"!
Porém, no afã desta lógica "inclusiva" destinada a "meter todos para excluir alguns", o PS (e o PSD, ou os respectivos negociadores) deve-se ter esquecido de que para além dos protocolares nº 48 (chefes de gabinete dos membros do governo), nº 52 (assesores, consultores e adjuntos do presidente da república, do presidente da assemebleia da república e do primeiro ministro), nº 56 (directores de serviço), nº 57 (chefe de divisão) e nº 58 (assessores e adjuntos dos membros do governo) ainda há oa cargos de chefe do gabinete do Presidente do Tribunal Constitucional, chefe do gabinete do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, chefe do gabinete do Presidente do Supremo Tribunal Administrativo e chefe do gabinete do Presidente do Tribunal de Contas, e que estes não foram protocolarizados.
Não tiveram, por isso, direito a um qualquer lugarzito na "hierarquia das cadeiras", nem que fosse no final da "guarnição".
Com tante generosidade para tanto cargo e para tante gente, esta (inexplicável) "economia" ou (deliberado) "esquecimento" é, no mínimo, desagradável.
Imagine-se que, pelas regras protocolares, os directores de serviço e os chefes de divisão daqueles tribunais têm assento no protocolo do Estado mas os chefe do gabinete do respectivo presidente "fica à porta, como o cão" ...
Dá a impressão que a deselegancia é, afinal, apanágio do protocolo do Estado.