"RIP"
Ao anunciar hoje o reinício dos testes nas cimenteiras de Souselas e Outão tendo em vista a co-incineração de Residuos Indistriais Perigosos (RIP), o Ministro da Ambiente subliminarmente anunciou também o fim dos Centros Integrados de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos (CIRVER) que foram a bandeira do governo da Santana Lopes e do ministro Nobre Guedes, e que agora davam os primeiros passos.
É que o processo de co-incineração torna-se mais interessante para as cimenteiras (e por isso é que foram escolhidas duas fábricas de cimento, pertencentes cada uma delas a um dos dois grupos cimenteiros nacionais) na medida em que haja grande quantidade de resíduos para queimar, já que depois de atingida a tempretura normal de funcionamento dos fornos, a manutenção da temperatura será feita unicamente à custa dos resíduos (RIP).
Ora estes RIP são colocados nas cimenteiras "de borla" e para além disso elas recebem ainda um pagamento pela sua queima (co-incineração).
Quer dizer isto dizer que a co-incineração diminui substancialmente as despesas com combustível para o fornos das cimenteiras para além de proporcionar ainda avultadas quantias por queimarem o combustível que utilizam.
Um negócio "da China" para as cimenteiras.
Ora os CIRVER, na medida em que podem reciclar ou tratar um conjunto de RIP que pode ir até 90%, libertam apenas para co-incineração 10% desses resíduos, o que diminui grandemente o interesse económico da co-incineração.
Como os centro CIRVER só estarão prontos daqui a mais de um ano, o governo antecipa-se e pretende iniciar desde já a queima de RIP.
Ora como os CIRVER ainda não funcionam, todos os RIP serão co-incinerados.
Cria-se assim, desde já, um "circuito de co-incineração" desviando já para esta, grande parte dos resíduos com aptidão para ser tratado nos CIRVER.
Quando estes entrarem finalmente em funcionamento grande parte do fluxo dos RIP que potencialmente poderiam tratar já se encontra desviada para a co-incineração.
E os CIRVER sem resíduos não poderão subsistir. E não podendo subsistir, fecham, permitindo assim que a co-incineração passe s ser a única solução e seja alimentada por 100% dos resíduos industriais perigosos.
Ora aqui está um processo de beneficiar a co-incineração tão eficaz como a dita, porque "queima tudo"!
É que o processo de co-incineração torna-se mais interessante para as cimenteiras (e por isso é que foram escolhidas duas fábricas de cimento, pertencentes cada uma delas a um dos dois grupos cimenteiros nacionais) na medida em que haja grande quantidade de resíduos para queimar, já que depois de atingida a tempretura normal de funcionamento dos fornos, a manutenção da temperatura será feita unicamente à custa dos resíduos (RIP).
Ora estes RIP são colocados nas cimenteiras "de borla" e para além disso elas recebem ainda um pagamento pela sua queima (co-incineração).
Quer dizer isto dizer que a co-incineração diminui substancialmente as despesas com combustível para o fornos das cimenteiras para além de proporcionar ainda avultadas quantias por queimarem o combustível que utilizam.
Um negócio "da China" para as cimenteiras.
Ora os CIRVER, na medida em que podem reciclar ou tratar um conjunto de RIP que pode ir até 90%, libertam apenas para co-incineração 10% desses resíduos, o que diminui grandemente o interesse económico da co-incineração.
Como os centro CIRVER só estarão prontos daqui a mais de um ano, o governo antecipa-se e pretende iniciar desde já a queima de RIP.
Ora como os CIRVER ainda não funcionam, todos os RIP serão co-incinerados.
Cria-se assim, desde já, um "circuito de co-incineração" desviando já para esta, grande parte dos resíduos com aptidão para ser tratado nos CIRVER.
Quando estes entrarem finalmente em funcionamento grande parte do fluxo dos RIP que potencialmente poderiam tratar já se encontra desviada para a co-incineração.
E os CIRVER sem resíduos não poderão subsistir. E não podendo subsistir, fecham, permitindo assim que a co-incineração passe s ser a única solução e seja alimentada por 100% dos resíduos industriais perigosos.
Ora aqui está um processo de beneficiar a co-incineração tão eficaz como a dita, porque "queima tudo"!
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on sexta-feira, 3 de março de 2006 at 3.3.06.
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