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Pharmácia de Serviço

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Discurso sobre o discurso

O discurso inaugural do Presidente não se distinguiu pela originalidade. Os "cinco desafios" (detestável calão), que apresentou ao parlamento, não passam de lugares-comuns, que por toda a parte toda a gente papagueia. Portugal precisa de um "crescimento mais forte"; o futuro depende da educação e da formação; a justiça está a pedir uma reforma drástica; é urgente tratar da segurança social; e não seria mau que os políticos se tornassem (por milagre?) muito virtuosos. Fora esta lista seca e peca, nem uma palavra em que o país sentisse o sopro de um novo espírito. Verdade que o dr. Cavaco exigiu "acção", mas que espécie de acção para que espécie de Portugal? Se ele sabe, não disse.

Infelizmente, não disse, porque não sabe. O dr. Cavaco não desembarcou ontem de Boliqueime e a cabeça dele não é um mistério. Nunca percebeu o país que governava e, hoje como ontem, sempre o quis transformar num "bom aluno" da Europa: sério, cumpridor e "moderno". Como? Aplicando, "com rigor", o "modelo" de Bruxelas: no fundo, o modelo clássico da "social-democracia", corrigido por algum "liberalismo" relutante e forçado. Não lhe ocorreu que esse "modelo" pudesse não servir à nossa velha cultura de isolamento e miséria, e à nossa classe "dirigente" irresponsável, oportunista e crassa. O resultado não se recomenda. Mas Cavaco não aprendeu nada no exílio. Volta disposto a repetir a dose, "em comum" com o governo, se o governo deixar. Ou seja, ponto a ponto, "medida" a "medida" vai tentar refazer o Portugal imaginário do seu tempo de glória. Um exercício inútil, como já se provou.

(Vasco Pulido Valente, n'O Espectro)
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