"Consta-se-me" ...
Ao que parece, o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros, Freitas do Amaral, foi passar duas semanitas de férias à ilha do Sal, em Cabo Verde.
Curiosamente as duas semanitas coincidiram exactamente com as da campanha eleitoral das presidenciais. Coincidências ...
Segundo os relatos autóctones, o senhor ministro esteve no Sal para relaxar e fugir do barulho (expressivamente designado de "brambram") da campanha eleitoral, mantendo-se "mudo e quêdo" durante a estadia.
Bem quis o seu homólogo local manter um encontro com Freitas do Amaral, que não foi possível, decerto, por o professor apenas ter levado chinelos de praia e shorts o que não calhava para a ocasião.
Na expresão local, para além de querer manter o "low profile" ferial, outro motivo que impede Freitas de Amaral de falar poderá estar intimamente relacionado com o facto de estar a decorrer em Portugal a campanha para as eleições presidenciais e, como se sabe, nestas alturas todo o cuidado é pouco, e há que ter tento na língua.
Assim para além do "tento na língua" (de sempre preciosa utilidade ..), de umas sápidas lagostas e de uns banhos de sol tropicais, o senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros sempre se livrou de ser "escalado" pelo primeiro ministro para discursar num dos comícios onde os ministros foram apoiar o candidato do governo, Mário Soares, tendo passado todo este período sem revelar, afinal, qual o candidato que "realmente" apoiava.
O nosso governo já está como todos os portugueses: uns na neve, outros nos trópicos, que cá é uma pepineira ...
Curiosamente as duas semanitas coincidiram exactamente com as da campanha eleitoral das presidenciais. Coincidências ...
Segundo os relatos autóctones, o senhor ministro esteve no Sal para relaxar e fugir do barulho (expressivamente designado de "brambram") da campanha eleitoral, mantendo-se "mudo e quêdo" durante a estadia.
Bem quis o seu homólogo local manter um encontro com Freitas do Amaral, que não foi possível, decerto, por o professor apenas ter levado chinelos de praia e shorts o que não calhava para a ocasião.
Na expresão local, para além de querer manter o "low profile" ferial, outro motivo que impede Freitas de Amaral de falar poderá estar intimamente relacionado com o facto de estar a decorrer em Portugal a campanha para as eleições presidenciais e, como se sabe, nestas alturas todo o cuidado é pouco, e há que ter tento na língua.
Assim para além do "tento na língua" (de sempre preciosa utilidade ..), de umas sápidas lagostas e de uns banhos de sol tropicais, o senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros sempre se livrou de ser "escalado" pelo primeiro ministro para discursar num dos comícios onde os ministros foram apoiar o candidato do governo, Mário Soares, tendo passado todo este período sem revelar, afinal, qual o candidato que "realmente" apoiava.
O nosso governo já está como todos os portugueses: uns na neve, outros nos trópicos, que cá é uma pepineira ...