Crime e podridão
"De todas as provas apresentadas, podemos dizer que há indícios sérios de que há podres na GNR, mas isso não chega para dizer que há crimes na instituição", reconheceu outro advogado do processo crime em que são arguidos 173 agentes da Brigada de Trânsito da GNR, no Tribunal de Sintra, onde são acusados do crime de corrupção passiva por praticar actos contrários aos seus deveres profissionais a troco de dinheiro ou pequenas prendas, deixando de fiscalizar veículos na estrada e de elaborar autos de contra-ordenação de veículos em infracção.
Perante este diagnóstico fitossanitário, espera-se que a GNR não acabe por "caír de podre", já que, ainda assim, não há nenhuma razão para se eliminar a "praga".