O desandar da roda ...
O ministro da justiça começa a estar em maus lençóis! E apesar da conhecida e costumeira obstinação do primeiro ministro, não pode considerar que isso seja um "seguro de vida" no cargo.
Aparecem já as primeiras referências a uma remodelação ministerial onde o ministro da justiça surge como forte candidato a um par de "patins em linha".
Mas o ministro, avisadamente, perante o "encapelar das águas" decide "agarrar-se ao mastro" e dizer que está habituado a dificuldades e que não tem intenção de se demitir. É evidente que este dircurso é o prenúncio de "uma demissão anunciada".
Para "agravar o estado do mar" o Independente de hoje vem revelar que José António Barreiros se viu obrigado a demitir o actual ministro da justiça, quando este desempenhava ao tempo as funções de director do Gabinete dos Assuntos de Justiça, em Macau, por alegadamente ter tentado pressionar magistrados a propósito do caso TDM.
Perante o "mar cavado" que se avizinha é quase caso para dizer: "quem semeia ventos colhe tempestades", sendo que os corporativismos continuam e sentem-se reforçados e relegitimados perante estas notícias.
PS (entenda-se post scriptum):
Uma questão em abstracto: Não será de todo possível escolher para ministro que não tenha "rabos de palha"?
Ou será que, neste país, quem ande ou tenha andado metido na política, como profissional ou simplesmente como amador, não escapa a "rabos de palha"?
Aparecem já as primeiras referências a uma remodelação ministerial onde o ministro da justiça surge como forte candidato a um par de "patins em linha".
Mas o ministro, avisadamente, perante o "encapelar das águas" decide "agarrar-se ao mastro" e dizer que está habituado a dificuldades e que não tem intenção de se demitir. É evidente que este dircurso é o prenúncio de "uma demissão anunciada".
Para "agravar o estado do mar" o Independente de hoje vem revelar que José António Barreiros se viu obrigado a demitir o actual ministro da justiça, quando este desempenhava ao tempo as funções de director do Gabinete dos Assuntos de Justiça, em Macau, por alegadamente ter tentado pressionar magistrados a propósito do caso TDM.
Perante o "mar cavado" que se avizinha é quase caso para dizer: "quem semeia ventos colhe tempestades", sendo que os corporativismos continuam e sentem-se reforçados e relegitimados perante estas notícias.
PS (entenda-se post scriptum):
Uma questão em abstracto: Não será de todo possível escolher para ministro que não tenha "rabos de palha"?
Ou será que, neste país, quem ande ou tenha andado metido na política, como profissional ou simplesmente como amador, não escapa a "rabos de palha"?