Desilusão geral
Segundo o Correio da Manhã e de acordo com sondagem, a maioria dos portugueses já está desiludida com a actuação do Governo.
A arrogância e afrontamento com que o governo tem desempenhado a sua acção, apesar da necessidade e justeza de algumas das medidas, só podia dar um efeito destes num povo como nós.
Basta ler uma história de Portugal para encontar várias ocasiões em que a arrogância dos poderes instituídos deu origem a sublevações populares.
Mas não só: quem deu a maioria absoluta ao PS esperava deste aquilo que ele foi sempre (e continua a ser, mas agora de modo diferente): um partido de benesses e favores, que distribui sem olhar às consequências - política e modo de estar na vida em tudo contrária à dos governos ditos "de direita" que tinham estado no poder até à chegada do PS.
Contudo perante um momento de aperto financeiro, o governo viu-se obrigado a "apertar os cordões à bolsa", mas não soube explicar que daqui a algum tempo recomeçará o "fórróbódó". Mais concretamente lá para 2007/2008 - sim que em 2009 há eleições - quer com o aforro forçado decorrente de um défice mirabolantes, que permitiu ao governo arranjar algumas disponibiliades financeiras, quer com o regresso dos fundos comunitários do último quadro comunitário de apoio e o desperdício do costume.
Ora quem votou no PS à espera da dita "reparação das injustiças" deu-se mal. Vai daí não tardou a penalizá-los (aliás, como há-de penalizar sempre qualquer outro governo que adopte medidas restritivas em face das políticas "estado-dependentes" que andam a ser levadas a cabo, de forma demagógica, desde há trinta anos, sabendo-se, de antemão, da incapcidade do estado para as sustentar financeiramente de forma continuada).
Mas o mais curioso de tudo isto é o facto de quer o primeiro ministro quer o líder da oposição, conseguirem estar empatados, no último lugar da classificação, no que toca à sua actuação como líder partidários.
O que quer dizer que ou são ambos muito bons, mas ninguém os compreende, ou os dois são muito maus.
Pior só mesmo o facto de quem lidera este ranking ser Louçã!
Na verdade, não são os políticos que são maus; o "pessoal votante" é que é péssimo, porque os elege, os mantém lá e ainda por cima lhes dá alento.
A arrogância e afrontamento com que o governo tem desempenhado a sua acção, apesar da necessidade e justeza de algumas das medidas, só podia dar um efeito destes num povo como nós.
Basta ler uma história de Portugal para encontar várias ocasiões em que a arrogância dos poderes instituídos deu origem a sublevações populares.
Mas não só: quem deu a maioria absoluta ao PS esperava deste aquilo que ele foi sempre (e continua a ser, mas agora de modo diferente): um partido de benesses e favores, que distribui sem olhar às consequências - política e modo de estar na vida em tudo contrária à dos governos ditos "de direita" que tinham estado no poder até à chegada do PS.
Contudo perante um momento de aperto financeiro, o governo viu-se obrigado a "apertar os cordões à bolsa", mas não soube explicar que daqui a algum tempo recomeçará o "fórróbódó". Mais concretamente lá para 2007/2008 - sim que em 2009 há eleições - quer com o aforro forçado decorrente de um défice mirabolantes, que permitiu ao governo arranjar algumas disponibiliades financeiras, quer com o regresso dos fundos comunitários do último quadro comunitário de apoio e o desperdício do costume.
Ora quem votou no PS à espera da dita "reparação das injustiças" deu-se mal. Vai daí não tardou a penalizá-los (aliás, como há-de penalizar sempre qualquer outro governo que adopte medidas restritivas em face das políticas "estado-dependentes" que andam a ser levadas a cabo, de forma demagógica, desde há trinta anos, sabendo-se, de antemão, da incapcidade do estado para as sustentar financeiramente de forma continuada).
Mas o mais curioso de tudo isto é o facto de quer o primeiro ministro quer o líder da oposição, conseguirem estar empatados, no último lugar da classificação, no que toca à sua actuação como líder partidários.
O que quer dizer que ou são ambos muito bons, mas ninguém os compreende, ou os dois são muito maus.
Pior só mesmo o facto de quem lidera este ranking ser Louçã!
Na verdade, não são os políticos que são maus; o "pessoal votante" é que é péssimo, porque os elege, os mantém lá e ainda por cima lhes dá alento.