Com Papas e bolos ...
Ora assim, já que ali estava, e com um Papa mesmo à mão de semear, vá de convidar o Santo Padre a visitar Portugal, transmitindo-lhe o que "parece ser o sentimento nacional" de que os Portugueses gostariam de receber, muito em breve, este novo Papa, já que "o anterior Papa visitou-nos várias vezes e com certeza esse espírito de ligação a Fátima e Portugal haverá também neste Papa"(sic, trancrito do jornal Público) (o português não será de primeira água, mas o senhor engenheiro estava nervoso com o momento, e tinha exprimir uma ideia concreta, o que lhe é particularmente difícil).
Aproveitando "a embalagem" e já que "estava numa de" Papa, o senhor engenheiro, que até tem andado preocupado com o que os portugueses pensam do novo Papa (presume-se que se dirigia apenas aos portugueses não católicos, pois os portugueses católicos costumam ouvir a sua Igreja), resolveu tranquilizá-los, dizendo que "todos aqueles que encararam com reservas a eleição deste Papa podem ficar surprendidos com o sublinhar que o Papa fez em ter um pontificado virado para a abertura, a juventude, a afirmação dos valores tradicionais da dourina social cristã para a vocação do diálogo, e vocação eucuménica, que a Igreja revelou nos ultimos anos"("ipsis verbis", no Público).
Os bloquistas mais eucuménicos (os que não se importaram de fazer comentários acerca da eleição do Papa) e o senhor dr. Mário Soares já podem dormir descansados. As reservas levantadas à eleição do cardeal Ratzinger como Papa, afinal, não têm sustento. É o nosso senhor primeiro ministro quem o diz. E se ele diz ...
Os católicos devem sentir-se reconfortados.
E os tolos podem descansar: se não fôr com bolos ... é com papas.