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Pharmácia de Serviço

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Os excessos bancários do costume...



Os ditos "banqueiros" - ou seja, os assim pomposamente designados, quando não passam de empregados superiores (e supimpamente pagos) dos donos dos bancos (sejam eles quem forem), esses sim, os verdadeiros banqueiros - dantes pagavam para que nós puséssemos (isto é, depositássemos) o nosso dinheiro no seu banco, pagando juros módicos. 
E para nos atrair, até ofereciam um cartão de crédito e depois, de débito  - porque um cartão contribuía para aliviar a procura de balcões e a necessidade de (mais) empregados bancários...

Depois, continuaram a querer o nosso dinheiro mas disseram que tinham muitas despesas, investimentos e custos com os cartões e por isso tínhamos que os pagar, ou seja, pagar uma anuidade para os poder ter e aceder ao nosso dinheiro (de que recebíamos uns juros miseráveis...) e assim permitir menos empregados bancários e menos balcões abertos ao público...

Agora, os tais "banqueiros" continuam displicentemente a querer o nosso dinheiro, não pagam juros ou pagam juros negativos..., mas dizem que os cartões são um serviço que prestam e, por isso, para além de termos que continuar a pagar uma anuidade para os poder ter e aceder ao nosso dinheiro (de que já não recebemos rigorosamente nada, mas que os bancos emprestam a juros muito convenientes ... para eles...) vamos ter que pagar por cada utilização...

Perante esta estado de coisas, talvez fosse conveniente que o Estado alertasse as pessoas que, doravante, o tradicional negócio bancário já não é mais emprestar dinheiro a juros e receber dinheiro pagando juros, mas antes cobrar avultadas quantias por todo e qualquer serviço que prestem, seja ele a guarda e depósito de dinheiro (pagando juros negativos...) ou a utilização de cartões de débito anualmente pagos...

Resumindo e concluindo, os bancos deixaram de ser bancos para passarem a ser meros prestadores de serviços bancários a custos elevados...
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