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Com a sua “coerência” habitual, o Partido Comunista Português diz ser outro defensor incondicional do direito dos povos à autodeterminação, embora seja mais do que sabido de que essa força política defendeu, ao longo da sua história, aquilo que Moscovo mandava. O PCP reconheceu todas as violações do direito à autodeterminação desde que ele fosse “contra o socialismo”. Que se saiba, os comunistas portugueses nunca condenaram a ocupação soviética de vários Estados na Europa e, hoje, acalentando o sonho de que a Rússia é uma espécie de URSS, apoia os resultados do referendo da Crimeia, realizado por Vladimir Putin sob ocupação militar, sem o mínimo controlo internacional.
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As forças de extrema-esquerda portuguesas defendem os meios que mais confusão provocam, pois gostam de “pescar em águas turvas”. E o ódio de Francisco Lousã aos Bourbons até pode levar a acreditar que a Espanha vive uma situação semelhante à de França nas vésperas da revolução de 1789.