... menina não paga ...
A propósito do regresso da censura estatal pela mão de uma tal CIG, antro de malucas socialistas e comunistas, que vivem às cavalitas dos contribuintes e a quem foi dada licença para perseguir e censurar, o Vasco Teixeira, CEO da Porto Editora, critica no Expresso online a postura censória do Governo e diz que nunca se viu uma coisa assim em democracia. O Vasco Teixeira engana-se duas vezes: primeiro, esquece que o Ministério da Educação promoveu, em 1975 e em 1976, a destruição de livros que estavam guardados nas bibliotecas dos principais liceus do país. Tudo o que eram livros supostamente favoráveis ao antigo regime foi queimado. Segundo, ignora que a censura está há muitos anos instalada nos meios académicos nas áreas das humanidades e ciências sociais. Os marxistas culturais e toda a canalha que odeia a civilização ocidental, a liberdade e o capitalismo não deixam entrar na Academia e muito menos prosperar quem não se submete à ideologia marxista. Nos media é a mesma coisa. O que o Vasco Teixeira devia ter feito, se tivesse tomates para isso, era ignorar a “ordem” do Governo e recusar retirar os livros do mercado. Não o fez, cumpriu as ordens dos novos inquisidores e, com a sua cobardia, abriu as portas a mais censura.
Ao aceitar retirar os livros de atividades do mercado, cumprindo uma recomendação do Governo, O CEO da Porto Editora, Vasco Teixeira, enviou uma mensagem aos portugueses. E essa mensagem é simples: nem mesmo um grande empresário, bilionário, com negócios em Portugal, Moçambique e Angola, provavelmente o maior editor de livros escolares do País, é capaz de resistir a uma recomendação do Governo, apesar de não fundamentada e cujos considerandos não respeitam os factos. Os citados Livros de Atividades não indiciam qualquer discriminação contra as raparigas, apenas não veiculam a ideologia do género acriticamente preponderante nas esferas dirigentes do Ministério da Educação. Imaginem o que seria se os citados livros veiculassem qualquer tipo de discriminaçao contra as raparigas!A CIG, Comissão para a Igualdade de Género, é um antro de chanfradas saídas dos departamentos de educação e de ciências sociais das universidades portuguesas, a quem o Governo de Costa deu poder para perseguirem e censurarem todos os que não aceitem veicular a ideologia neomarxista preponderante nesses meios. Vasco Teixeira perdeu uma grande oportunidade para mostrar às chanfradas da CIG que elas não metem medo a ninguém e que, na verdade, não passam de chanfradas e ignorantes, e que como tal precisam de ser denunciadas. Abriu o caminho para a capitulação. A partir de agora, como é que os pequenos editores e as pessoas vulgares vão poder resistir às “fatuas” das chanfradas se nem o maior editor português, bilionário, foi capaz de lhes fazer frente?
Vitor Cunha, no Blasfémias, em comentário(s) a esta posta